A realidade encontrada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) nos Estados comprovou uma suspeita antiga: as corregedorias pouco ou nada fazem para investigar e punir irregularidades de juízes - mesmo os casos mais evidentes, como a contratação de parentes, a paralisia de processos ou o desperdício de dinheiro público.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, “as corregedorias não estão atuando como deveriam. Elas têm sido falhas e omissas na apuração de irregularidades”, admitiu o corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp. “Na média, as corregedorias têm deixado a desejar”, confirmou o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ, Gilmar Mendes.
Domingo, 29 de março de 2009