sábado, 24 de outubro de 2009

- Caso... ISABELLA NARDONI! (Primeira parte)






Caso... ISABELLA NARDONI! (Primeira parte)

(Opinião Empírica) /// PRIMEIRA PARTE!...
Sou um empírico convicto por ter uma base de maturidade de 70 anos, sempre em evolução nos meus pensamentos de vigília. Sou um burocrata que detesta a burocracia, por ela ter o excesso de formalidades e papeladas infindáveis. Desde a morte da menina ISABELLA NARDONI, que acompanhado os noticiários diuturnos e seqüenciais, em todos os meios de comunicações ao meu dispor, onde, aparece uma “maratona” de formalidades e de papeladas me entulhando a mente, a cada versão mostrada.

Sou Escrivão policial aposentado há mais de 20 anos, também, fui, por anos, Perito “ad-hoc” em meu Estado; trabalhei nas duas Polícias (Militar e Civil) e no Fórum da minha Comarca. Ao me aposentar, passei a sofrer uma espécie de “LER” e, o curei totalmente, simplesmente, Criando 19 volumosos livros, centenas de poesias e textos diversificados (Escrevo um texto ou poema por dia), por isso, a minha mente permanece lúcida e aprendi a usar as emanações dela e dos eventos, comigo transcorridos na vida policial, os selecionando, mentalmente, e ajudados pela maturidade adquirida.

Já efetuei pericias em que as provas coletadas mostravam um inocente como autor de crimes, tais como:
- Uma pessoa saiu de um bar para apanhar um revólver para matar um desafeto, com os demais aconselhando o outro a ir embora por um rumo oposto. Adiante, se encontraram os dois e se entenderam, combinando de retornarem, juntos, ao bar, porém, o que fora apanhar o revólver, ao saber que o outro ia a um banco, ali perto, pediu que ele descontasse um cheque vultoso seu e voltasse para o bar, momentos depois, foi assaltado e morto por um ladrão que o vira dar o cheque. Chamada a Polícia e, após interrogações preliminares, foram até o banco e encontraram o cidadão a descontar o referido cheque. Ele foi preso, julgado e condenado a muitos anos de prisão, ficou na cadeia por dez anos, até o verdadeiro assassino, no leito de morte, confessar o crime e, ele, foi liberado da prisão lhe imposta injustamente.

- Em Curvelo-MG, há décadas passadas, houve um homicídio num distrito, com o assassino confessando a autoria e entregando a arma do crime, um revólver caro de nome Colt Cavalinho, de calibre 38. Feita à autópsia, a bala encontrada era de calibre 32, portanto, não conferia com a do Colt entregue.

O inquérito foi-se avolumando pela burocracia e o chamamento de profissionais da capital e... Nada! Um defensor do criminoso pediu ao Delegado Regional para passar o inquérito para eu prosseguir. Com relutância, a Autoridade me nomeou para tal. O advogado disse que ia me dar uns dias para eu ler o feito, no que recusei alegando que os melhores profissionais já o tinham lido e nada conseguido, pedi a um detetive para ir ao distrito, onde houve o assassinato, e me trazer uma mulher e dois homens que não viram o delito ser praticado, mas, que conheciam bem a vítima.

Momentos depois, o policial retornou com as novas testemunhas e, jocosamente, me disse: Vou-me embora, pois, você está fazendo a vida pregressa da vítima por ser o assassino rico. Sem me incomodar, fiquei dialogando com a mulher até que, sem querer, Ela me disse: Um mês antes de ser assassinado, Ele brigou com um amigo, recebendo um tiro de um revólver calibre 32, mas, não foi ao médico e, sim, a um farmacêutico local que informou que a bala estava debaixo do braço e ali poderia ficar.

Ouvi as outras testemunhas que confirmaram o depoimento da senhora e, imediatamente, chamei o advogado e, ele, pediu uma necropsia da vítima, já em pó na sepultura, levando, os peritos, uma peneira e, peneirada e terra, encontraram a bala do Colt Cavalinho e, o inquérito foi para a Justiça com a culpabilidade comprovada.

TODO ESSE PREÂMBULO é para informar que não acredito, pelo menos por enquanto, que ISABELLA NARDONI foi assassinada pela madrasta e o Pai, pelas razões seguintes: