domingo, 2 de novembro de 2008

Crimes contra a honra na Internet crescem 153% no DF -II

Identidade

Para localizar os autores dos crimes, é necessário que os provedores liberem a identidade do usuário, o registro do IP, o dia e a hora de acesso, assim como o telefone e endereço da pessoa. “Muitas empresas, por fazerem uma interpretação errônea da lei, exigem ordem judicial para liberar as informações. Então, com isso, temos que pedir ao Juiz que determine que a empresa forneça. Só que esse trâmite pode atrasar em até dois meses as investigações”, explica.

Cerqueira ainda esclarece que todo crime pela Internet exige uma conexão. “Diferente do que muitos pensam, computadores de grandes empresas ou órgãos públicos também possuem registro individual de uso da Internet. É um IP para toda a Instituição, mas cada máquina tem um endereço próprio e a rede local monitora cada acesso de seu usuário. E, através disso, chegamos ao usuário da máquina que, por meio de uma rede empresarial, conseguiu mandar uma mensagem ofensiva”, explica.