Ciência Forense: exame de ADN Introdução "O Teste de ADN é para a justiça como telescópio para as estrelas. Não é uma lição de bioquímica, não uma exibição das maravilhas reveladas por uma lente, mas um modo de ver as coisas como elas realmente são."(Barry Scheck e Peter Neufeld, Actual Innocence1) Acho que você lembra da história do Rei Salomão. Os registros são bíblicos e aconteceu à cerca de 3.000 anos. Trata-se da descrição em que o rei de Israel encontrasse diante do impasse de duas mulheres que reinvidicavam a maternidade de uma criança.
Fico imaginando o que este sábio rei faria se, em sua época, houvesse toda a tecnologia de identificação humana que temos hoje. Mais adiante na história, tenho certeza que o criador do personagem Sherlock Holmes lamentaria o fato de ter vivido na época que antecedeu a era do ADN' na investigação criminal. Um dos princípios da justiça é que as pessoas devem pagar pelos seus atos, e tão somente por aquilo que cometeram.
Julgar uma pessoa pelos seus antecedentes é humanamente justificável. Isto é tão verdade que duvido que haja quem não se revolta com o caso do menino João Hélio, no Rio de janeiro, que foi arrastado por centenas de metros por ladrões que fugiam com o carro roubado. Igualmente não tenho dúvidas que muitas pessoas gostariam de fazer o mesmo com os acusados do crime.
E por que não citar os assassinatos, muitas vezes por motivos torpes, que acontecem todos os dias e ficamos sabendo por meio do noticiário? E o familiar da vítima de um assassinato, o que tem vontade de fazer? “Mas a justiça atual não permite que se faça como a expressão popular diz justiça com as próprias mãos”, sem ficarmos impunes.
Ela coíbe este tipo de ação e se atém aos fatos e provas, a fim de aplicar as eventuais punições previstas em lei. Se certo ou não, as coisas funcionam assim. É na aquisição e análise de provas que a ciência forense entra na história. Um dos princípios básicos do método científico é a reprodutibilidade.
Tanto aqui no Brasil como em qualquer lugar deste planeta, deve ser possível realizar-se um experimento e se obter os mesmos resultados. Desta forma, a ciência passa a ser uma importante aliada da justiça, pois fornece respostas com aceitáveis níveis de precisão.
Não obstante, mesmo que a ciência possua esta capacidade, ela é feita por seres humanos, estes falhos e de caráter duvidoso, que podem perfeitamente tendenciar determinados resultados, de forma consciente ou não, prejudicando ou beneficiando outrem. O quarto artigo da série sobre Ciência Forense irá versar sobre o exame de ADN e sua aplicação na investigação de crimes.
Fico imaginando o que este sábio rei faria se, em sua época, houvesse toda a tecnologia de identificação humana que temos hoje. Mais adiante na história, tenho certeza que o criador do personagem Sherlock Holmes lamentaria o fato de ter vivido na época que antecedeu a era do ADN' na investigação criminal. Um dos princípios da justiça é que as pessoas devem pagar pelos seus atos, e tão somente por aquilo que cometeram.
Julgar uma pessoa pelos seus antecedentes é humanamente justificável. Isto é tão verdade que duvido que haja quem não se revolta com o caso do menino João Hélio, no Rio de janeiro, que foi arrastado por centenas de metros por ladrões que fugiam com o carro roubado. Igualmente não tenho dúvidas que muitas pessoas gostariam de fazer o mesmo com os acusados do crime.
E por que não citar os assassinatos, muitas vezes por motivos torpes, que acontecem todos os dias e ficamos sabendo por meio do noticiário? E o familiar da vítima de um assassinato, o que tem vontade de fazer? “Mas a justiça atual não permite que se faça como a expressão popular diz justiça com as próprias mãos”, sem ficarmos impunes.
Ela coíbe este tipo de ação e se atém aos fatos e provas, a fim de aplicar as eventuais punições previstas em lei. Se certo ou não, as coisas funcionam assim. É na aquisição e análise de provas que a ciência forense entra na história. Um dos princípios básicos do método científico é a reprodutibilidade.
Tanto aqui no Brasil como em qualquer lugar deste planeta, deve ser possível realizar-se um experimento e se obter os mesmos resultados. Desta forma, a ciência passa a ser uma importante aliada da justiça, pois fornece respostas com aceitáveis níveis de precisão.
Não obstante, mesmo que a ciência possua esta capacidade, ela é feita por seres humanos, estes falhos e de caráter duvidoso, que podem perfeitamente tendenciar determinados resultados, de forma consciente ou não, prejudicando ou beneficiando outrem. O quarto artigo da série sobre Ciência Forense irá versar sobre o exame de ADN e sua aplicação na investigação de crimes.