Em resposta a comentaristas, disse mais de uma vez e repito: contra evidências e até provas que surjam prefiro acreditar que Alexandre Nardoni e Anna Maria Jatobá não mataram Isabella, de cinco anos, esganada e depois atirada pela janela do edifício onde morava em São Paulo.
Sabe-se que pais espancam, violentam e até matam filhos. Mas jamais ouvi falar de um caso que reunisse ao mesmo tempo perversidade, frieza e cálculo. Matar um filho talvez seja o mais bárbaro dos crimes. Matá-lo ou imaginá-lo morto, e se livrar do corpo arremessando-o pela janela, seria o horror absoluto.
Na última quarta-feira, de São Paulo onde me encontrava, postei às 16h49 uma nota sob o título “Promotor diz que pai matou a filha”. A nota: “Foi o pai, Alexandre Nardoni, que jogou pela janela a filha Isabella Nardoni, de 5 anos. A informação foi dada esta tarde pelo promotor Francisco José Cembranelli em conversa reservada com um grupo de jornalistas. No passado, o promotor foi professor de Alexandre. Refere-se a ele como: "um vagabundo, que sempre viveu às custas do pai, um playboy”.
O promotor desmentiu a nota integralmente no programa de José Luiz Datena na Rede Bandeirantes de Televisão. Acusou-me de ter cometido com ele uma “cafajestice”. Em O Estado de São Paulo, referiu-se à nota como exemplo de “irresponsabilidade, de um mau caratismo sem tamanho”.
Parte dos 261 comentários postados à nota neste blog bateu dura em mim. Um leitor que se assina Jairo Lavia escreveu: “(…) um cara com quarenta anos de profissão nas costas, com credibilidade (?) me soltar uma nota dessas, leviana, sem poder comprovar o que assina…”
E concluiu:
- Sua credibilidade está cada vez mais no ralo.
Outro, que se assina Alexandre Ribeiro, escreveu: “Foi mal, hein Noblat!! Se não tem como provar não deveria publicar. Boato é boato, notícia é notícia. Por que você acha que o que a sua fonte disse tem mais credibilidade do que o que o promotor disse? Eu aposto que o promotor fala a verdade”.
Transcrevo o que o promotor Francisco Cembranelli disse ao Jornal da Rede Globo na última sexta-feira depois da libertação de Alexandre e de Anna por decisão da Justiça:
- Cembranelli conta que testemunhas descreveram, o que aconteceu no apartamento momentos antes do crime.
"Essas testemunhas indicaram que 10 minutos antes de tudo ocorrer deu-se uma ferrenha discussão entre o casal no interior do apartamento. Sendo reconhecida a voz da pessoa que discutia, comparada posteriormente com a voz da Anna Jatobá no momento em que gritava ao telefone celular no térreo ao lado do corpo da menina...
Posso indicar claramente que nesse momento existem elementos bastante contundentes que abalam as versões trazidas pelo casal. Há informações preliminares do Instituto de Criminalística que nos permitem concluir, são informações categóricas, que permitem vincular o casal aos ferimentos sofridos por Isabella e ao que ocorreu na cena do crime”.
Limitei-me a publicar o que o promotor disse na quarta-feira em conversa reservada com um grupo de jornalistas - e que só dois dias depois se arriscaria a dizer publicamente. Continuo torcendo pela inocência de Alexandre e de Anna.
Faço votos para que o promotor não passe de um irresponsável capaz de cometer uma cafajestice.Quanto aos leitores que pesaram a mão contra mim, seus comentários ficarão para sempre nos arquivos do blog.
Sabe-se que pais espancam, violentam e até matam filhos. Mas jamais ouvi falar de um caso que reunisse ao mesmo tempo perversidade, frieza e cálculo. Matar um filho talvez seja o mais bárbaro dos crimes. Matá-lo ou imaginá-lo morto, e se livrar do corpo arremessando-o pela janela, seria o horror absoluto.
Na última quarta-feira, de São Paulo onde me encontrava, postei às 16h49 uma nota sob o título “Promotor diz que pai matou a filha”. A nota: “Foi o pai, Alexandre Nardoni, que jogou pela janela a filha Isabella Nardoni, de 5 anos. A informação foi dada esta tarde pelo promotor Francisco José Cembranelli em conversa reservada com um grupo de jornalistas. No passado, o promotor foi professor de Alexandre. Refere-se a ele como: "um vagabundo, que sempre viveu às custas do pai, um playboy”.
O promotor desmentiu a nota integralmente no programa de José Luiz Datena na Rede Bandeirantes de Televisão. Acusou-me de ter cometido com ele uma “cafajestice”. Em O Estado de São Paulo, referiu-se à nota como exemplo de “irresponsabilidade, de um mau caratismo sem tamanho”.
Parte dos 261 comentários postados à nota neste blog bateu dura em mim. Um leitor que se assina Jairo Lavia escreveu: “(…) um cara com quarenta anos de profissão nas costas, com credibilidade (?) me soltar uma nota dessas, leviana, sem poder comprovar o que assina…”
E concluiu:
- Sua credibilidade está cada vez mais no ralo.
Outro, que se assina Alexandre Ribeiro, escreveu: “Foi mal, hein Noblat!! Se não tem como provar não deveria publicar. Boato é boato, notícia é notícia. Por que você acha que o que a sua fonte disse tem mais credibilidade do que o que o promotor disse? Eu aposto que o promotor fala a verdade”.
Transcrevo o que o promotor Francisco Cembranelli disse ao Jornal da Rede Globo na última sexta-feira depois da libertação de Alexandre e de Anna por decisão da Justiça:
- Cembranelli conta que testemunhas descreveram, o que aconteceu no apartamento momentos antes do crime.
"Essas testemunhas indicaram que 10 minutos antes de tudo ocorrer deu-se uma ferrenha discussão entre o casal no interior do apartamento. Sendo reconhecida a voz da pessoa que discutia, comparada posteriormente com a voz da Anna Jatobá no momento em que gritava ao telefone celular no térreo ao lado do corpo da menina...
Posso indicar claramente que nesse momento existem elementos bastante contundentes que abalam as versões trazidas pelo casal. Há informações preliminares do Instituto de Criminalística que nos permitem concluir, são informações categóricas, que permitem vincular o casal aos ferimentos sofridos por Isabella e ao que ocorreu na cena do crime”.
Limitei-me a publicar o que o promotor disse na quarta-feira em conversa reservada com um grupo de jornalistas - e que só dois dias depois se arriscaria a dizer publicamente. Continuo torcendo pela inocência de Alexandre e de Anna.
Faço votos para que o promotor não passe de um irresponsável capaz de cometer uma cafajestice.Quanto aos leitores que pesaram a mão contra mim, seus comentários ficarão para sempre nos arquivos do blog.
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?t=torco_pela_inocencia_de_alexandre_de_anna&cod_Post=97458&a=111