Além do duelo em torno das chamadas provas técnicas, promotor e advogado irão se enfrentar em uma outra questão. A acusação irá sustentar que todas as hipóteses surgidas na apuração do caso foram investigadas e descartadas. A defesa dirá o contrário e apresentará a tese de que uma terceira pessoa entrou no apartamento e matou Isabella no lapso de tempo em que Alexandre retornou à garagem do prédio após ter deixado a filha dormindo, contrapondo-se à convicção da promotoria de que o casal assassinou a menina.
Com quem reside a razão? Os jurados é que dirão, e por isso o momento de sua escolha é de crucial importância para as duas partes – trata-se de uma roleta a justificar a célebre frase “cada cabeça, uma sentença” (leia quadro sobre a montagem do júri e do Conselho de Sentença). Os jurados é que decidirão se Alexandre e Anna Carolina são ou não culpados após entrarem pela primeira vez em contato com um mundo completamente novo de sofisticação tecnológica e provas periciais que até então eles só conheciam pelos seriados americanos de televisão
Tanto o promotor Cembranelli quanto o advogado de defesa Podval terão diante de si a árdua empreitada de traduzir essas herméticas metodologias para a linguagem dos mortais. Um dado, porém, é certo: a época dos julgamentos nos quais só se ouvia um milhão de vezes a expressão “nobre colega” e apenas se via teatralidade nos tribunais será definitivamente deixada para trás a partir do dia 22 de março.
Irão valer, daqui para a frente, as provas técnicas e, acima disso, a avaliação dessas provas pelos assistentes. “O júri do caso Isabella é o grande divisor de águas”, diz Raphael Martello, perito que acumula em seu currículo profissional “a honra de ter trabalhado” no caso do acidente automobilístico que matou o ex-presidente Juscelino Kubitscheck e na reconstituição do também “acidente” de carro que resultou na morte da estilista Zuzu Angel. “Consegui provar que ela não se acidentou, mas teve o seu carro fechado de forma criminosa porque combatia a ditadura que matou seu filho”, diz Martello.
“Nesses casos sempre se usou muito a prova técnica. Agora chegou o momento de ela também ser usada nos tribunais.” Ele critica, no entanto, “a pressa com que se sepultam corpos no Brasil em casos complicados”, o que pode gerar problemas posteriores. “A polícia científica dos EUA demora semanas para sepultar porque um único erro pode anular todo o processo.” Nesse terreno, que não é mais do Instituto de Criminalística e sim do Instituto Médico Legal, o julgamento de Anna Carolina e Alexandre também reserva surpresas.
Tanto o promotor Cembranelli quanto o advogado de defesa Podval terão diante de si a árdua empreitada de traduzir essas herméticas metodologias para a linguagem dos mortais. Um dado, porém, é certo: a época dos julgamentos nos quais só se ouvia um milhão de vezes a expressão “nobre colega” e apenas se via teatralidade nos tribunais será definitivamente deixada para trás a partir do dia 22 de março. Irão valer, daqui para a frente, as provas técnicas e, acima disso, a avaliação dessas provas pelos assistentes.
“O júri do caso Isabella é o grande divisor de águas”, diz Raphael Martello, perito que acumula em seu currículo profissional “a honra de ter trabalhado” no caso do acidente automobilístico que matou o ex-presidente Juscelino Kubitscheck e na reconstituição do também “acidente” de carro que resultou na morte da estilista Zuzu Angel. “Consegui provar que ela não se acidentou, mas teve o seu carro fechado de forma criminosa porque combatia a ditadura que matou seu filho”, diz Martello.
“Nesses casos sempre se usou muito a prova técnica. Agora chegou o momento de ela também ser usada nos tribunais.” Ele critica, no entanto, “a pressa com que se sepultam corpos no Brasil em casos complicados”, o que pode gerar problemas posteriores. “A polícia científica dos EUA demora semanas para sepultar porque um único erro pode anular todo o processo.” Nesse terreno, que não é mais do Instituto de Criminalística e sim do Instituto Médico Legal, o julgamento de Anna Carolina e Alexandre também reserva surpresas.
Com quem reside a razão? Os jurados é que dirão, e por isso o momento de sua escolha é de crucial importância para as duas partes – trata-se de uma roleta a justificar a célebre frase “cada cabeça, uma sentença” (leia quadro sobre a montagem do júri e do Conselho de Sentença). Os jurados é que decidirão se Alexandre e Anna Carolina são ou não culpados após entrarem pela primeira vez em contato com um mundo completamente novo de sofisticação tecnológica e provas periciais que até então eles só conheciam pelos seriados americanos de televisão
Tanto o promotor Cembranelli quanto o advogado de defesa Podval terão diante de si a árdua empreitada de traduzir essas herméticas metodologias para a linguagem dos mortais. Um dado, porém, é certo: a época dos julgamentos nos quais só se ouvia um milhão de vezes a expressão “nobre colega” e apenas se via teatralidade nos tribunais será definitivamente deixada para trás a partir do dia 22 de março.
Irão valer, daqui para a frente, as provas técnicas e, acima disso, a avaliação dessas provas pelos assistentes. “O júri do caso Isabella é o grande divisor de águas”, diz Raphael Martello, perito que acumula em seu currículo profissional “a honra de ter trabalhado” no caso do acidente automobilístico que matou o ex-presidente Juscelino Kubitscheck e na reconstituição do também “acidente” de carro que resultou na morte da estilista Zuzu Angel. “Consegui provar que ela não se acidentou, mas teve o seu carro fechado de forma criminosa porque combatia a ditadura que matou seu filho”, diz Martello.
“Nesses casos sempre se usou muito a prova técnica. Agora chegou o momento de ela também ser usada nos tribunais.” Ele critica, no entanto, “a pressa com que se sepultam corpos no Brasil em casos complicados”, o que pode gerar problemas posteriores. “A polícia científica dos EUA demora semanas para sepultar porque um único erro pode anular todo o processo.” Nesse terreno, que não é mais do Instituto de Criminalística e sim do Instituto Médico Legal, o julgamento de Anna Carolina e Alexandre também reserva surpresas.
Tanto o promotor Cembranelli quanto o advogado de defesa Podval terão diante de si a árdua empreitada de traduzir essas herméticas metodologias para a linguagem dos mortais. Um dado, porém, é certo: a época dos julgamentos nos quais só se ouvia um milhão de vezes a expressão “nobre colega” e apenas se via teatralidade nos tribunais será definitivamente deixada para trás a partir do dia 22 de março. Irão valer, daqui para a frente, as provas técnicas e, acima disso, a avaliação dessas provas pelos assistentes.
“O júri do caso Isabella é o grande divisor de águas”, diz Raphael Martello, perito que acumula em seu currículo profissional “a honra de ter trabalhado” no caso do acidente automobilístico que matou o ex-presidente Juscelino Kubitscheck e na reconstituição do também “acidente” de carro que resultou na morte da estilista Zuzu Angel. “Consegui provar que ela não se acidentou, mas teve o seu carro fechado de forma criminosa porque combatia a ditadura que matou seu filho”, diz Martello.
“Nesses casos sempre se usou muito a prova técnica. Agora chegou o momento de ela também ser usada nos tribunais.” Ele critica, no entanto, “a pressa com que se sepultam corpos no Brasil em casos complicados”, o que pode gerar problemas posteriores. “A polícia científica dos EUA demora semanas para sepultar porque um único erro pode anular todo o processo.” Nesse terreno, que não é mais do Instituto de Criminalística e sim do Instituto Médico Legal, o julgamento de Anna Carolina e Alexandre também reserva surpresas.