Outro ponto que frequentará as falas da acusação e da defesa, sempre baseadas nos subsídios científicos que lhes foram fornecidos, é uma fralda que, supostamente, teria servido para estancar o sangue do ferimento na testa de Isabella. Esse ferimento, de acordo com as investigações, é o início do calvário da garotinha. A promotoria denuncia que ela foi levada pelo casal, da garagem do prédio ao apartamento, e, já em seu interior, sofreu a esganadura por parte da madrasta; na sequência foi defenestrada pelo pai.
Novamente de acordo com a conclusão do laboratório de DNA, não há como dizer se a mancha na fralda é de sangue. A promotoria afirma que a tal fralda serviu para o pai cobrir o ferimento, evitando que o sangue pingasse na garagem, no elevador e no hall do sexto andar. Já Anna Carolina e Alexandre sustentam que, naquela noite, ele subiu primeiro ao apartamento carregando no colo Isabella, que estava dormindo.
Anna Carolina permaneceu no carro com os dois filhos do casal, que também haviam caído no sono. O pai deixou a filha na cama, trancou o apartamento e voltou à garagem para ajudar a mulher a subir com os outros dois pequenos. Ao chegarem ao apartamento, deram imediatamente pela falta de Isabella e perceberam a tela de proteção do quarto dos meninos cortada. Ele correu a olhar por esse buraco e viu a filha caída no jardim do prédio.
O relatório final do Instituto de Criminalística registra que havia marcas de sangue no chão do apartamento e nas peças nele coletadas, mesmo tendo recebido do laboratório de DNA, mais uma vez, o diagnóstico de resultados insatisfatórios para as amostragens. A acusação segue o relatório final e no julgamento embasará a sua convicção no fato de o reagente Bluestar ter dado coloração azul quando aplicado nesses materiais.
A defesa e a assistência técnica contestam. “Há falso positivo para uma série de elementos. A coloração azul do Bluestar é indicativa de sangue, mas não conclusiva de sua presença. Só o laboratório pode dizer se existe sangue, se esse sangue é humano e a quem pertence”, diz Roselle. “Nabo, banana, alho, feijão-verde, gengibre, cenoura, verniz e inúmeros produtos de limpeza, se submetidos ao reagente, o tornarão azul. A olho nu, somente pela experiência profissional ou pela casuística, é impossível distinguir uma coisa da outra.
Novamente de acordo com a conclusão do laboratório de DNA, não há como dizer se a mancha na fralda é de sangue. A promotoria afirma que a tal fralda serviu para o pai cobrir o ferimento, evitando que o sangue pingasse na garagem, no elevador e no hall do sexto andar. Já Anna Carolina e Alexandre sustentam que, naquela noite, ele subiu primeiro ao apartamento carregando no colo Isabella, que estava dormindo.
Anna Carolina permaneceu no carro com os dois filhos do casal, que também haviam caído no sono. O pai deixou a filha na cama, trancou o apartamento e voltou à garagem para ajudar a mulher a subir com os outros dois pequenos. Ao chegarem ao apartamento, deram imediatamente pela falta de Isabella e perceberam a tela de proteção do quarto dos meninos cortada. Ele correu a olhar por esse buraco e viu a filha caída no jardim do prédio.
O relatório final do Instituto de Criminalística registra que havia marcas de sangue no chão do apartamento e nas peças nele coletadas, mesmo tendo recebido do laboratório de DNA, mais uma vez, o diagnóstico de resultados insatisfatórios para as amostragens. A acusação segue o relatório final e no julgamento embasará a sua convicção no fato de o reagente Bluestar ter dado coloração azul quando aplicado nesses materiais.
A defesa e a assistência técnica contestam. “Há falso positivo para uma série de elementos. A coloração azul do Bluestar é indicativa de sangue, mas não conclusiva de sua presença. Só o laboratório pode dizer se existe sangue, se esse sangue é humano e a quem pertence”, diz Roselle. “Nabo, banana, alho, feijão-verde, gengibre, cenoura, verniz e inúmeros produtos de limpeza, se submetidos ao reagente, o tornarão azul. A olho nu, somente pela experiência profissional ou pela casuística, é impossível distinguir uma coisa da outra.