domingo, 30 de maio de 2010

HC Carolina Oliveira para sair do isolamento

Processo 990.10.132529-2 Julgado
Classe Habeas Corpus
Assunto DIREITO PENAL - Fato Atípico
Origem Comarca de São Paulo / Fórum Regional de Santana / 2ª Vara do Júri
Números de origem 583.01.2008.002241-3/000000-000
Distribuição 4ª Câmara de Direito Criminal
Relator LUIS SOARES DE MELLO
Volume / Apenso 1.1 / 0.0

Paciente Anna Carolina de Oliveira
Advogado RENATO CANHA CONSTANTINO
Impetrante RENATO CANHA CONSTANTINO
Interessado Alexandre Alves Nardoni

Participação Magistrado
Relator Luis Soares de Mello (19803)
2º Juiz Euvaldo Chaib
3º Juiz Salles Abreu

06/04/2010 Julgado INDEFERIRAM, LIMINARMENTE, O PROCESSAMENTO DO "HABEAS CORPUS", POR
PERDA DO OBJETO DA AÇÃO MANDAMENTAL. V.U.A.N

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus n° 990.10.132529-2, da Comarca de São Paulo, em que é impetrante RENATO CANHA CONSTANTINO e Paciente ANNA CAROLINA DE OLIVEIRA. ACORDAM, em 4a Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "INDEFERIRAM, LIMINARMENTE, O PROCESSAMENTO DO "HABEAS CORPUS", POR PERDA DO OBJETO DA AÇÃO
MANDAMENTAL. V.U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão. O julgamento teve a participação dos Desembargadores EUVALDO CHAIB (Presidente) e SALLES ABREU.

São Paulo, 06 de abril de 2010
TC.a.N
LUÍS SOARES DE MELLO
RELATOR
*********************
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Voto n° 19.803
"Habeas Corpus" n° 990.10.132529-2 Comarca: São Paulo/ F. R. I Santana
Impetrante: Renato Canha Constantino
Paciente: Anna Carolina de Oliveira

EMENTA: "Habeas Corpus". Pretendida revogação de confinamento para possível acareação, em plenário de júri. Sentença condenatória prolatada. Segregação suspensa e prejudicada. Ordem indeferida, liminarmente.

Vistos.
Trata-se de * Habeas Corpus' impetrado por Renato Canha Constantino em favor de Anna Carolina de Oliveira, e que busca, essencialmente, a revogação de alegado confinamento da paciente no interior do Fórum Regional de Santana, recolhida no local para eventual reinquirição e acareação com testemunhas de processo crime, durante julgamento perante o E. Tribunal do Júri.

Daí que se pretexta, pelo que se expõe e se relaciona em razões que se colocam no pedido iniciai, ocorrência de constrangimento ilegal, passível de correção via deste remédio heróico, presentes, ao que supõe a impetração, o 'fumus bonijúris'. Dos dados que se colhem até aqui, na interposição e documentos que a acompanham, é dado ver que a paciente figura como genitora da vítima, nos autos do Processo n.° 274/2008, que tramita perante a Egrégia 2a Vara do Júri do Fórum Regional de Santana.

Recebidos os autos em gabinete aos 30.mar.2010, foram eles mandados à mesa, "incontinenti".
É o relatório. fL
Desembargador ELVIS SOARES DE MELLO, Relator
Habeas Corpus n° 990 10 132529-2 - São Paulo - Voto n ' 19 803 f 1 - (3m)
**********************
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Não se sustenta, sob nenhum aspecto, quer por sua essência, quer porque prejudicado, o presente "Habeas Corpus", donde sua necessária rejeição, "in limine". E, na forma do art. 663, 2° parte, do C.Pr.Penal, levasse à mesa o presente resultado, para apreciação da C.Turma Julgadora.

É que nada obstante suposto constrangimento ilegal à impetração, tem-se notícia agora, ainda que não oficial, mas notória em território nacional, via imprensa escrita, falada, televisada e virtual (internet), que os trabalhos da Sessão do Júri onde confinada a paciente, para realização de eventual reinquirição ou acareação com os réus do Processo n.° 274/08, que tramita perante a 2a Vara do Júri do Fórum Regional de Santana, já se findaram, liberando-se aquela.

Daí que inexiste o apontado constrangimento ilegal, dês que, agora, toda a sorte de acontecimentos que narra o impetrante já não mais existe, por força da liberação da paciente durante os trabalhos de instrução perante aquele Eg. Tribunal do Júri, donde nenhuma a ilegalidade ou constrangimento.

De sorte que vazio o fundo do reclamo, pela perda do objeto, não mais havendo a esta altura que se falar em revogação daquele recolhimento.

POSTO, indefere-se, liminarmente, o processamento do "Habeas Corpus", por perda do objeto da ação mandamental.

Desembargador LUÍS SOARES DE MELLO, Relator
Habeas Cor/ms n* 990 10 132529-2 - São Paulo • Voto n" 19 803 -f 2 (3m)
**********************
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Gabinete Desembargador Luís Soares de Mello

Certifico e dou fé que o v. acórdão e correspondentes assinaturas digitais ali constantes equivalem e representam a fórmula original do julgado.

Carla Teixeira.da Silva
Escrevente - Técnico Jurídico
Matricula 819.064(3m)

ANA C OLIVEIRA em entrevista ao Fantástico

ANA C OLIVEIRA em entrevista ao Fantástico...
http://www.youtube.com/watch?v=DGpS0ZdisqI



Observações e Comentários

- "eu tinha ido a casa de um a um churrasco de uns amigos que inclusive era bem longe da minha casa. - "E eu voltei... eu estava voltando de lá... Eu tava indo pra casa de uma outra amiga minha, que tava comigo no churrasco...

- " e aí eu tava entrando na casa dela, que é bem próximo do apartamento porque ali no bairro, pelo que todas as pessoas perceberam, a minha casa, a casa dos pais dele, a delegacia e o fato, são locais bem próximos... assim... eu cheguei com muita rapidez ao local...porque eu estava próxima... e eu estava entrando na casa... então... eu entrei e saí... eu já estava com a bolsa na mão, eu tava entrando... o celular tocou, eu atendi o celular e já logo saí...
"E QUEM LIGOU PRA VOCÊ” - a Anna Carolina... "E O QUE ELA FALOU PRA VOCÊ?" - "ela gritava muito... ela gritavaaa... ela gritava muito... então poucas coisas que ela falava eu entendi... eu entendi que jogaram ela... teve alguma hora... assim... pela gritaria e pelo nervosismo que eu foquei na hora, eu entendi até que ela tinha caído na piscina, e eu gritava pra ela, eu falava: faz respiração boca a boca... vê o que vocês podem fazer... vocês já chamaram o resgate?

- "é! e nesse caminho que eu tava indo pra lá... tanto que eu desliguei o telefone na esquina... eu tava... a casa que eu estava , dessa minha amiga, era TÃO PERTO... que quando eu desliguei o telefone com ela, eu tava na esquina da rua já... entrando na rua... e ela estava na rua Anna Carolina estava ali na rua... e quando eu tava chegando ela acenou ainda... eu abri a porta do carro e ainda desci do carro com o carro andando... tava devagar, mas o carro tava andando... eu entrei correndo assim pelas escadas... e ela tava logo ali no chão...


"QUANDO VOCÊ CHEGOU LÁ , ISABELLA AINDA ESTAVA VIVA?" - "estava!" (HFB -Se Isabella tivesse mesmo sofrido uma esganadura, jamais estaria viva depois da queda que sofreu...!!!) "ELA AINDA RESPIRAVA?" - "ela respirava... o coração dela batia... e ela tava assim no chão... eu ajoelhei na frente dela... e... a única coisa que eu falei pra ela... eu coloquei a mão no peito dela e falei: filha fica calma, a mamãe ta aqui... vai dar tudo certo... "porque a minha vontade, quando eu cheguei, era de pegá-la e levá-la... é... tirá-la dali e levá-la pra socorrer ela... só que... eu não conseguia mensurar a altura que ela tinha caído... VOCÊ NÃO SABIA QUE ERA DO SEXTO ANDAR”...

(Obs. HFB - Veja que ela foi surpreendida com pergunta da repórter, e se atrapalha toda na resposta, porque , antes, ela já tinha afirmado que não tinha noção do que havia acontecido, então ela trata logo de mudar de assunto... )

eu sabia que era do sexto andar... mas eu não sabia... eu não conseguia... eu não conseguia olhar pra cima pra vê... então... assim... a minha preocupação foi com ela... eu tava muito centrada em tê-la ali... fosse com problema... com qualquer problema... com qualquer sequela, mas eu queria a minha filha viva... então... uma coisa assim... ela tava com a cabecinha de lado... então eu falei: essa queda deve te... prejudicado ela... e como ela tava viva... a minha maior esperança era continuar viva... então eu... eu... pensei que se eu tirasse ela dali, eu pudesse mexer em alguma partezinha do corpo dela que eu fosse... que eu pudesse prejudicá-la, entendeu?

Comentário
pensei que se eu tirasse ela dali, eu pudesse mexer em alguma partezinha do corpo dela que eu fosse... que eu pudesse prejudicá-la, entendeu?

NSL – Um dos momentos desta entrevista eu notei que a emoção e choro acabou de repente qdo perguntada pelo o Alexandre e Anna e uma outra coisa, porque fizeram questão em criticar o Alexandre por não socorrer a menina sendo que a mãe não fez o mesmo, ou seja, pelo mesmo motivo de causar danos maiores a menina caso sobrevivesse.

que eu pudesse prejudicá-la, entendeu?
HFB - Claro que a gente entendeu tudo direitinho, Ana Carolina Oliveira... só não entende um mentiroso, quem não presta atenção no que ele diz!!!)

Outro detalhe interessante na fala de Ana Carolina Oliveira:
"...eu tava devagar mas o carro tava andando..." EU quem tava devagar? Oras... subentende-se aí que quem dirigia o carro era ela, e que ela estava só... e como ela desceu do carro e o carro continuou andando?

Estava tão perto...
NSL
Mas no depoimento ela não conhecia o local, como poedria estar tão perto? Não conhecia? Isso é história pra boi dormir

Comentários feito sobre a do Depoimento de Ana Carolina Oliveira

Comentário feito sobre a do Depoimento de Ana Carolina Oliveira a mãe de Isabella em 16/04/2008
Folha de S. Paulo

"Que comparece nesta unidade policial a declarante, informando que conhece [sic] a pessoa de Alexandre Alves Nardoni no mês de dezembro do ano de 1999, com o qual iniciou o relacionamento de namoro durante três anos e seis meses, do qual resultou o nascimento da filha Isabella de Oliveira Nardoni, no ano de 2002; que informa que tiveram um período de namoro de um ano e dois meses, em que a declarante freqüentava a residência dos pais de Alexandre e este a sua residência; que, antes do nascimento de Isabella, ficaram separados por dois meses, sendo que o principal motivo foram suspeitas de traições por parte de Alexandre e que tal período reataram o namoro e, em julho de 2001, engravidou de Isabella; que, durante o período de gestação a declarante estava se relacionando com Alexandre, quando então ele ingressou na Faculdade de Direito, oportunidade em que mencionou que tinha as amigas de faculdade Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá e uma outra que a declarante não se recorda o nome; que Anna passou a ser presença constante na vida de Alexandre; que quer salientar que durante a gravidez o foco era a criança e não mais a declarante, mas tudo correu normalmente até o nascimento de Isabella em 18 de abril de 2002; que, após o nascimento da filha, continuaram o relacionamento por 11 meses, se separando no início de 2003; que teve a certeza e a convicção de que havia uma traição por parte de Alexandre e o relacionamento foi rompido e que a separação se deu quando Isabella já estava com 11 meses; que transtornado que a declarante gostaria de deixar consignado que em uma festa ocorrida na casa de familiares da declarante, por motivos de menos importância, viu Alexandre ficar ofendido com uma brincadeira feita a ele por um parente da declarante, sendo que Alexandre deixou o local e retornou mais tarde, já completamente transtornado, sem camisa, desejando brigar com todos; que na época da separação definitiva não foi discutida pensão alimentícia para a menina; que Alexandre fazia visitas regulares à filha, sendo que a declarante não teve conhecimentos da vida cotidiana dele; que depois de um ano e alguns meses, a declarante veio a saber por intermédio dos pais de Alexandre que o mesmo já estaria mantendo um relacionamento de namoro sério com uma pessoa cujo nome desconhecia; que Isabella tinha um ano e quatro meses [quando] matriculou a mesma na escola, pois Alexandre não queria que ela fosse à escola e, quando soube, achando que essa idéia era da mãe da declarante, ele foi até sua casa para discutir com a sua mãe; que não estava em casa, e quando ele chegou ele estava na porta de sua casa; que Alexandre estava transtornado, dizendo que ia resolver isso; que Alexandre estava de moto; que saiu por alguns instantes e retornou, dizendo que estava armado e que iria matar sua genitora [mãe da ex-mulher]; que a declarante registrou boletim de ocorrência sobre os fatos no 39º Distrito Policial - Vila Gustavo; que a ameaça era direcionada a sua mãe e à declarante; que Isabella permaneceu na escola...

Comentário
HFB
OBSERVEM: Alexandre fazia visitas regulares a filha, mas bastou a mãe saber, por intermédio dos pais dele, que ele estava namorando sério pra ela colocar a filha numa escolinha... Pra que isso? Evidente que foi uma forma de se vingar do pai uma forma de afastar a filha do pai, já que ele estava namorando sério com outra...
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... que concordou nas férias que Isabella fosse passar alguns dias, cerca de uma semana, no Guarujá, na companhia do pai, da esposa Anna Carolina e do filho do casal; que Anna Carolina, esposa de Alexandre, antes da viagem, foram [sic] até a casa do declarante; que ali chegaram Anna Carolina e Alexandre, ocasião em que a esposa de Alexandre quis que a declarante comentasse algo sobre o passado dela com Alexandre; que durante a conversa Anna Carolina demonstrava desequilíbrio, alterando a voz e por momentos chorava, que Alexandre a segurava pela cintura; que a declarante pediu para que diminuísse o tom de voz, dizendo que se quisesse estariam juntos;

Comentário:
que a declarante pediu para que diminuísse o tom de voz, dizendo que se quisesse estariam juntos;
HFB
(sinais claros de uma mulher que nunca aceitou o fato de ter sido trocada por outra)
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... que sua filha seguiu viagem e, quando lá chegaram, recebeu um telefonema da irmã de Alexandre, proferindo à declarante palavras de baixo calão, dizendo que Anna Carolina ao chegar lá relatou que a declarante havia falado mal da família dele; que a declarante negou o fato, e disse que Alexandre havia presenciado a conversa; que pegou o seu veículo e foi até o Guarujá pegar sua filha; que lá chegando foi atendida pela mãe de Alexandre; que pediu a menina e ela se recusou a entregá-la; que a irmã de Alexandre apareceu e houve uma conversa no local; que a situação foi se harmonizando e aparentemente ficou tudo bem; que foi procurada por Anna Carolina através [sic] do seu MSN, ou seja, tinha conversas rápidas através [sic] do computador; que percebia que Anna Carolina queria aprofundar detalhes de sua relação com Alexandre, mas sempre desconversou; que a declarante percebeu que a intenção da esposa de Alexandre seria criar um quadro negativo da imagem da declarante para depreciá-la junto à família dele; que aproximadamente em 2004 a declarante ingressou com uma ação de alimento contra Alexandre e que houve por ele uma contestação dos valores, que acabou [sic] sendo regularizado; que quer salientar que nunca houve a falta de pagamento de pensão alimentícia, o que houve foi uma redução do valor da pensão, que foi aceito pela declarante, sendo que assinou um documento para isso e que nunca ingressou judicialmente com pedido de revisão do valor da pensão; que soube que no ano de 2005, acerca do nascimento do primeiro filho de Alexandre, e depois de dois anos, já em 2007, soube do nascimento do segundo filho, de nome Kauã; que até este período não se recorda de nenhum entrevero envolvendo a declarante e Alexandre; que, entretanto, em uma oportunidade sua filha foi visitar o pai Alexandre, que à época residia no antigo apartamento, e ligou para a casa dele, para conversar com a filha Isabella; que quem atendeu ao telefone foi Alexandre e em seguida passou para a filha Isabella atender; que após ter conversado com a menina, desligou; ...que, no decorrer daquela semana, tomou conhecimento por intermédio da mãe de Alexandre, via fone, de que o telefone acima mencionado, Anna Carolina teria se alterado em razão do telefonema dado pela declarante à filha, por motivos de ciúmes que na ocasião estaria com o filho no colo, e teria jogado este sobre a cama, passando a agredir Alexandre; que depois de tomar conhecimento desse evento, indagou a filha Isabella sobre os fatos, e esta relatou que pegou o irmão no colo que estava chorando; que quer esclarecer a declarante que os pais de Alexandre não se encontravam presentes no decorrer desta briga, mas foram chamados para apartar ou apaziguar os ânimos; que esclarece a declarante que todo e qualquer assunto que a mesma tivesse que tratar com Alexandre, este sempre recorria ao pai para solucioná-los e então por imposição de Alexandre, que se recusava a falar com a declarante, esta passou a tratar dos assuntos relacionados à filha Isabella com o pai dele;

Comentário:
HFB
Com certeza Ana Carolina Oliveira ligava pra filha, quando esta estava na companhia do pai, justamente pra causar desarmonia entre o casal e com certeza foi justamente por isso que a família do pai decidiu que tudo o que Ana Oliveira quisesse resolver em relação a Isabella, que ela procurasse o Dr. Antonio Nardoni... Eu fico imaginando o quanto essa mulher não deve ter tentado infernizar a vida da Ana Jatobá porque na verdade ela nunca se conformou em ter perdido o Alexandre pra ela...
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... que era evidente que todas as brigas de Anna Carolina com Alexandre eram ciúmes exacerbados da declarante; que no decorrer dos dias as visitas de Isabella na casa do pai, que ocorria regularmente, sendo que a declarante nunca notou qualquer anormalidade, ou sequer a criança lhe relatou algum fato negativo; que Isabella, após chegar das visitas feitas ao pai, por vezes apresentava mordidas, pequenas marcas arroxeadas e a declarante a indagava sobre o que havia ocorrido e ela mencionada que o irmão Pietro lhe mordia e lhe dava beliscões; que Isabella chegou a mencionar, que tanto o pai quanto Anna Carolina e a avó, mãe de Alexandre, a incentivavam a revidar e que a declarante a orientava que esse tipo de comportamento não era correto; que em uma oportunidade a mãe de Alexandre comentou com a declarante que o neto Pietro havia beliscado Isabella e o pai Alexandre teria ficado irritado com o menino [e o] ergueu o filho a uma certa altura e o soltou no ar, caindo no chão...

Comentário:
"que era evidente que todas as brigas de Anna Carolina com Alexandre eram ciúmes exacerbados da declarante"...

HFB
E quem dava motivos? Pela prepotência evidente da mãe, eu penso que quem provocava era ela!!!! Se ela não tivesse com a sua atenção voltada para o casal ou se ela tivesse feliz e realizada ao lado de outro homem ela não estaria tão preocupada com as brigas do ex, não é mesmo?

"que em uma oportunidade a mãe de Alexandre comentou com a declarante que o neto Pietro havia beliscado Isabella e o pai Alexandre teria ficado irritado com o menino [e o] ergueu o filho a uma certa altura e o soltou no ar, caindo no chão"...
Comentário
NSL
Se isso fosse verdade o Pietro bem mais leve que Isabella provavelmente teria se machucado como mesma se machucou, afinal não foi essa versão deram? Que ele jogou Isabella ao chão com força? Será que Pietro do alto como ela mesma disse, iria cair suavemente ao chão?
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...que com relação aos fatos propriamente ditos, esclarece que na quinta-feira Santa, véspera de feriado, Alexandre não foi para o trabalho e ia levar Isabella e retirá-la na escola; que como Alexandre não tinha autorização para retirá-la, a declarante esqueceu de avisar o colégio para que liberasse Isabella a ele; que no horário de saída de sua residência, o transporte escolar apanhou Isabella, levando-a na escola e quando Alexandre passou na residência da declarante para apanhar a filha, esta já havia saído; que ele ficou extremamente nervoso com o fato, levando a declarante a ligar para Anna Carolina a fim de desculpar-se pelo ocorrido; que nesta ligação Anna Carolina comentou que ele tinha ficado muito bravo; que a declarante disse então a Anna Carolina que já havia avisado no colégio, autorizando Alexandre a retirar Isabella na escola;

Comentário:
que como Alexandre não tinha autorização para retirá-la...
HFB
Ana Carolina Oliveira e suas histórias mal contadas... (rs) Aqui não dá pra entender se o pai ia pegar a filha na escola, e ela esqueceu de avisar a escola ou se ele ia pegar a filha na casa dela, e ela esqueceu de avisar a mãe, pois alguém colocou a criança dentro do transporte escolar e qualquer forma ela ESQUECEU.... O que demonstra ser ela uma mãe relapsa.

NSL
Por que ela não dava autorização para o Alexandre tirar a filha da escola já que a mesma estava sempre indo na casa do pai? Qual era a intenção da da senhora Oliveira? A arranjar uma briga?, afinal ela sabia que se o Alexandre se irritava com as palhaçadas que a mesma fazia.

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... que em outra ligação minutos depois a declarante avisou Anna Carolina que anteciparia a retirada de Isabella na casa da avó, mãe de Alexandre e a pessoa incumbida seria o irmão da declarante; que Anna Carolina retornou a ligação dizendo que Alexandre se alterou e disse que o tio da criança não era nada dela e que não queria que ele fosse buscá-la; que então, para evitar maiores conflitos, se propôs a retirar sua filha na casa da mãe de Alexandre; que Anna fez nova ligação à declarante, dizendo que não iria levar a criança Isabella no horário combinado na casa dos avós paternos; que em razão destes fatos e para evitar outros problemas, a própria declarante saiu mais cedo do seu trabalho e retirou sua filha antes no colégio, antes do término das aulas; que após retirar Isabella da escola, adentrou no carro e ligou para Anna Carolina que havia pego a filha na escola; que, percebeu Alexandre estava na companhia de Anna Carolina, pois inclusive ouviu comentários de Alexandre, os quais eram repassados por Anna Carolina à declarante, sendo que a conversa foi no seguinte teor: a declarante indagou a Anna Carolina se Alexandre queria ver a filha; que, ela, ,Anna Carolina, repassou a Alexandre, o qual respondeu que não, que a declarante poderia ir embora e que ele a partir de agora resolveria isso de uma outra forma; que, além de Anna Carolina lhe repassar a declarante pode ouvi-lo dizer; que, ainda questionou de que maneira ele iria resolver;

Comentário
NSL
Dá pra se vê que a senhora Oliveira tem o prazer de atacar o Alexandre em seu depoimento. Ela primeiro o irrita, faz todas palhaçadas possíveis e quer ter razão... Depois declara que ouve Alexandre dizendo que resolveria isso de outra forma questionado de maneira ele iria resolver isso. Ela bem maldosa... Acredito que Alexandre resolveria tirando-lhe a guarda de Isabella. Seria muito natural entrar com uma ação contra ela, nenhum homem agüenta tanta palhaçada ainda mais quando usava a filha pra isso.
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que ele mencionou para que a declarante relaxasse, pois ele ia resolver a situação; que, a declarante quer salientar que percebeu que nesta conversação telefônica havia uma exaltação muito grande por parte de Alexandre; que, no domingo Alexandre compareceu na casa de Alexandre para uma visita de Páscoa a filha; que, quinta-feira dia 27 de março, Alexandre e Anna Carolina estiveram na casa da declarante por volta das 21h30, para retirar o filho Pietro que brincava com Isabella na casa da declarante; que, na sexta-feira a filha da declarante não foi para a escola e então Isabella pediu para que a declarante ligasse para Anna Carolina para passar o final de semana com o pai; que, então ligou para Anna e esta, próximo a hora do almoço apanhou sua filha em sua residência; que, naquele dia à noite, conversou com Isabella, por volta das 17h30 ou 18h, e perguntou se a mesma estava bem; que, ela lhe respondeu que sim; que, no sábado ligou no celular de Anna Carolina e não foi atendida, não sabendo informar para onde teriam ido no sábado à noite;

Comentário
HFB
Tenho certeza que a ligação que Ana Carolina Jatobá recebeu as 11:29, quando o seu celular vibrou... era uma chamada da mãe de Isabella... Por que ela fez tanta questão de informar que não sabia pra onde eles iriam no sábado a noite? Será que ela não sabia mesmo que eles deixariam os filhos na casa dos pais de Ana Carolina Jatobá, e a filha na casa dos avós paternos, para irem ao aniversário da Cristiane, irmã do Alexandre!?... Ou será que o que ela não previa é que eles mudariam de idéia e voltariam para o apartamento com os filhos?

NSL
E por que a polícia não perguntou a ela que horas eram quando a mesma ligou para Jatobá?
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... que, por volta das 23h55 a declarante recebeu uma ligação de Anna Carolina pelo celular, alteradíssima, gritando, que Isabella havia caído, na rua Santa Leocádia, explicando superficialmente o que havia ocorrido; que, mencionava que haviam jogado ela; que, a declarante respondia-lhe para fazer respiração boca a boca; que a declarante estava próximo do local e em instantes ali chegou e deparou-se com sua filha estendida ao chão; que, ao ver sua filha naquele estado, tinha consciência que precisava manter o controle, pois acreditava que sua filha estava viva, pois sentiu seu coração batendo; que, tentava reunir forças; que, percebia a sua volta que Alexandre gritava que havia ladrão lá dentro, para que pegassem ele; que, Anna Carolina gritava descontrolada e proferia palavras de baixo calão uma atrás da outra; que, houve um momento que mandou ela calar a boca, pois não agüentava mais aquela gritaria por parte de Anna; que, neste momento, ele xingou a declarante, dizendo que estava fazendo tudo aquilo para a filha dela; que, a declarante alega que não chegou a entrar no apartamento de Alexandre e que nunca esteve neste local;

Comentário
mandou ela calar a boca???
HFB
Bom, geralmente quem costuma gritar em desespero, numa situação dessas, é a mãe, não é mesmo?
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que a declarante disse que estava próximo ao local... que nunca esteve neste local
NSL
Afinal, ela conhecia o local ou não? Como alguém pode estar próximo de um local que não conhece?
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...que a declarante não ficou sabendo dos fatos nem por Alexandre e nem por parente algum e que vem acompanhando os acontecimentos através da imprensa; que, no velório ouviu a mãe de Alexandre mencionar que o filho Alexandre não tinha culpa e que teriam que matar o bandido que teria praticado o crime; que a declarante gostaria de enfatizar, que durante o velório, em um único contato que teve com Anna Carolina, recebeu dela um abraço inexpressivo, acompanhado da seguinte frase: "você nem ligou para a menina no sábado", percebendo a declarante uma frieza incomum e que Alexandre, do momento da chegada no velório até o final do enterro de Isabella, não lhe dirigiu qualquer palavra e que nos últimos momentos ele aparentava estar abalado; que, na sua concepção acredita que Alexandre e Anna Carolina possam estar de alguma forma diretamente envolvidos no que aconteceu. Nada mais disse nem lhe foi perguntado, lido e achado conforme, [sic] vai devidamente assinado por todos e por mim, escrivão que o digitei."

Comentário
que durante o velório, em um único contato que teve com Anna Carolina, recebeu dela um abraço inexpressivo
HFB
kkkkk primeiro ela manda calar a boca, depois ela exige um abraço expressivo? Autoritária ela ,não?

Alexandre, do momento da chegada no velório até o final do enterro de Isabella, não lhe dirigiu qualquer palavra e que nos últimos momentos ele aparentava estar abalado... Acredita que Alexandre e Anna Carolina possam estar de alguma forma diretamente envolvidos no que aconteceu.
NSL
Então quer dizer que ela observou que ele estava abalado, mas acha que ele e Anna estão envolvidos, uma por causa do abraço inexpressivo e pela frieza incomum (e desde quando a senhora Oliveira achava a Anna Carolina sensível? Só quando ela a provoca com o Alexandre?) o outro porque não disse nada? Ela tinha bebido neste dia? Será que ela pensa que nesses dois anos Alexandre e Anna Carolina estão presos porque são bons atores e que os mesmos estão tentando tomar o lugar de Tarcisio Meira e Gloria Menezes? Faça-me favor ... Isso é muito pra minha cabeça. Ainda tivemos que engolir esse Depoimento ridículo.

sábado, 29 de maio de 2010

Orkut: A Mãe sofredora...

Com estas imagens fica somente uma pergunta: E dessa forma que uma mãe fica depois de ter passado tudo que passou com a perda da filha?


Clique na imagem
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=mp&uid=4791713978388050747

foto antes de ser descoberta a frase era esta



Clique na imagem
Depois de a frase ficou essa


Comentários No Orkut
HFB
Eu conheço uma mãe que perdeu uma filha adolescente vítima de um câncer na cabeça... isso aconteceu... creio que há uns dez anos atrás... mas nunca me esqueço quando eu encontrei com essa mãe, cerca de dois anos após a morte da filha, que inclusive guarda até hoje os cabelos dela, que foram cortados ao rasparem sua cabeça para que fossem feitos os exames, e eu perguntei como ela estava... embora nem precisasse, pois era visível o seu sofrimento, a sua tristeza, a sua dor... aí, como a gente fica meio sem saber o que dizer nesses momentos, eu disse a ela que com o tempo essa dor ia passando, melhorando... então... ficou pra sempre na minha cabeça a resposta que ela me deu , que foi a seguinte:

“Não... pelo contrário, essa é uma dor que o tempo só piora... porque, a cada dia que passa a minha saudade só aumenta...! a cada dia que passa o meu desejo de ver , ouvir e tocar a minha filha só aumenta essa dor que ta aqui... (e colocou a mão no coração)”... então ela começou a chorar...

Portanto, eu , assim como vocês, também não consigo entender e aceitar a frieza da mãe de Isabella Nardoni... Seria porque ela é jovem demais? e desde quando sentimento tem a ver com a idade? Sentimentos tem a ver com a personalidade..., com a sensibilidade de cada um...
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Cigana
E quanto aos desocupados cuidando da vida dela, eu penso que ela devia lembrar- se, antes de qualquer coisa, que quem quis virar pessoa pública e famosa... foi ela..., pois, pelo menos da minha parte, eu penso que ela teria ganhado muito mais, moralmente dizendo, se ela tivesse ficado de boca calada...!

Isso faz parte da fama, está cansada dos holofotes... Outra coisa... “Resolvi todos os meus problemas”... O que ela quis dizer com isso hein???
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Comentários em site
Márcia
A Imprensa sensacionalista, ditatorial se julga no direito de falar e dar minha opinião como se eu estivesse sensibilizada, sofrendo com a dor de Ana Carolina de Oliveira, "MÃE" de Isabella Nardoni. Tive 16 anos de casamento, divorciada, mãe de uma filha. Eu não tenho nenhuma compaixão, não admito e repudio ser comparada a esta "MÃE" rancorosa, vingativa, diabólica e sem sentimentos pela própria filha. Ana Carolina de Oliveira deu o golpe-da-barriga para obter marido ou dinheiro?

Declarou que Alexandre Nardoni ameaçou ela e sua mãe com um revolver; complementando que o rapaz era um pai ausente, violento, irresponsável, desequilibrado, etc. E a respeito de Anna Carolina Jatobá, foi dito que sentia muito ciúmes de Carolina Oliveira e Isabella e que sempre fora desequilibrada. O casal brigava muito e agredia-se. Carolina Oliveira, com obsessão premeditada, só pensava em destruir este casamento e Anna Jatobá, deixando a filha entregue à própria sorte.

Esta "MÃE" poderia ter protegido a filha perante a lei ou em paz entrando em acordo com o pai da menina e os avós paternos que a amavam muito, evitando o contato da filha diretamente com o casal dentro do apartamento. Como Carolina Oliveira (e a Imprensa) pedem Justiça sobre os assassinos a minha revolta como MÃE, que amo e sempre protejo minha filha, condeno-a pela morta da sua. QUERIDA ISABELLA NARDONI, SINTO MUITO POR VOCÊ NÃO TER TIDO A MÃE QUE MERECIA!
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Marcos
Pasmem a mãe estava a apenas dois quilômetros da cena do crime.... Vejam outros fatos que encontrei na internet: PARA REFLETIR (APÓS ENTREVISTA DO CASAL):

1-SEGUNDO ELES A MENINA CHAMAVA A MADRASTA DE MÃE E TERIA MANIFESTADO INTERESSE EM MORAR COM O PAI;

2-SEGUNDO REPORTAGENS, UMA DAS VIAS DAS CHAVES DO APTO DO CASAL HAVIA SUMIDO;

3-VISUALIZEM A MENTE DE UMA MULHER QUE PERDEU O MARIDO E ESTÁ PRESTES A PERDER A GUARDA DA FILHA;

4-A MÃE, AO CONTRÁRIO DO CASAL QUE SOFRE, VIROU POP STAR, SENDO CUMPRIMENTADA, SORRINDO E CANTANDO EM SHOW-MISSAS;

5-SEGUNDO DIVULGADO EM NOTÍCIAS, ELA ESTARIA NAS PROXIMIDADES DO LOCAL NA HORA DO CRIME.
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Paulo C.
Estranho nisso tudo é o comportamento dela! Não consigo vê-la com um comportamento semelhante ao da mãe que perde um(a) filho(a). Ou então nessa família só tem maluco!!! Também acho que deveria ter sido melhor investigada, não como autora, mas sim mandante. Em se tratando de ser humano, tudo é possível! Basta uma leitura breve do Código Penal e logo ficamos sabendo sobre crimes que o homem é capaz de cometer!!!
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Amanda
Acho q/ tudo nessa vida, temo momento p/ sorrir e p/ chorar...Ela perdeu uma filha daquela forma, e diz q n vai ficar triste? Q isso, se ela tivesse numa cama, como vegetal,até vai mas foi jogada da janela, e tudo crer q foi pelo próprio pai!...Pow foi a filha dela! se fosse outra já queria saber quem foi desgraçado q/ matou...Mas daqui a pouco só falta falar, p/ deixar p/ lá o caso!...Não duvido nada!

Esse negocio de a filha n quer ver triste mas ninguém quer ver nossos entes querido tristes qd a gente for...Meu tio faleceu jovem, mas dizia q quando morresse queria q/ todos fizessem uma festa, vc acha q a minha família ia fazer isso? Claro q/ não...Só a mãe dela que diz..Ah não vou ficar triste porque minha filha não quer...pow sem comentários!!
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“Pode-se enganar pouca gente por muito tempo, muita gente por pouco tempo, mas não se engana toda a gente o tempo todo!”.

Têm pessoas que corporaram tantos personagens que parecem ter perdido a si mesmos, o que com freqüência se converte em razão de sofrimento.

Quem são, de fato, essas pessoas? O que pensam e sentem aqueles quando alcançam o degrau mais alto da carreira ou da fama? Alguns se tornam modelos e inspiração, para muitos, principalmente quando esses que nada são, e de repente diante de qualquer acontecimento trágico começam aparecer em entrevistas em jornais, revistas e TVs como os maiores sofredores levando ao público as lágrimas.

Já conhecemos e acompanhamos muitos desses indivíduos na passarela dos holofotes, mas qto tempo durou? Um minuto, segundos, ás vezes um dia? Mas existem aqueles que choramingam suas "dores" por anos. O que aconteceria a esses seres exagerados se de repente as cortinas descessem ou a máscara caisse?

O fato é que as pessoas confiam mais naqueles que passam credibilidade por meio de lágrimas, palavras, sentimentos exagerados e etc. .

“Ninguém pode, por muito tempo, ter um rosto para si mesmo e outro para a multidão sem no final confundir qual deles é o verdadeiro”. (Escarlate)


Isso é realidade.
Essa é a imagem de mães que sofrem por
seus filhos mortos ou desaparecidos.



Isso é fantasia
Vejam quanta diferença...

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Comentários após o julgamento em 2010

Postei alguns comentários referente ao comportamento dos envolvidos no caso Isabella Nardoni e especialmente sobre a mãe biológica. Nos anos de 2008/2009/2010 depois irão ver imagens para que tirem suas conclusões


Comentários após o julgamento em 2010
Clovis Guedes da Costa
O Caso Nardoni

Agora já saiu o julgamento e foram considerados culpados pela justiça. Infelizmente acho que a justiça não foi feita. O caso ficou simples demais. Embora houvessem dito que havia uma terceira pessoa no prédio, a polícia nada encontrou. Não havia mesmo?... Interessante é que alguns meses após o fato, o responsável pela declaração de que não havia ninguém no prédio no instante em que houve a tragédia, foi descoberto que fazia parte de uma rede de pedofilia, que segundo a P. Federal estava entre outros 600 envolvidos.

Fato interessante está no que vou levantar: O tenente, o que vistoriou o prédio e era pedófilo, já preso, foi conduzido ao seu apartamento pelos policiais da corregedoria e outros policiais responsáveis pelo indivíduo preso, sem tirarem sua arma. Dentro de seu apartamento, deixaram-no entrar no banheiro, onde se matou com a própria arma?... Por acaso vocês viram na televisão ou leram nos jornais que a perícia constatou ou não que a bala saiu da arma do pedófilo?... Havia digitais na arma dele e que por pertencer a ele, teriam exclusivamente elas. Mas será que a perícia chegou a verificar pelo menos isto?!!!...

Um superior do pedófilo afirmou veemente que não havia chance de que o mesmo estaria envolvido no caso, pois no momento da tragédia com a menina, ele estava na guarnição. O caso dos pedófilos ficou por aí mesmo!... Nem sequer surgiu um boato de que a P. Federal havia preso outro dos 600 pedófilos restantes que estavam relacionados no computador do agenciador de menor, envolvido com o tenente pedófilo! Fica no ar a pergunta:

Porque não se deu prosseguimento nas investigações do caso Isabella nesta direção? Será que havia entre os 600, alguém que jamais poderia ser envolvido no caso ou em um processo de pedofilia? Será que o tenente pedófilo era o único na guarnição ou na corporação? Veja nos casos de Macapá, que havia até deputados envolvidos em pedofilia!...

Quanto à mãe da menina, também as investigações pararam por aí! Falaram na TV que a mesma tinha ou tem ainda, não posso informar com segurança, um relacionamento com um policial envolvido nas investigações. O fato de aparentar pouca emoção para uma tragédia desta natureza, realmente é desconcertante em uma mãe, e é muito natural que este universo de pessoas que suspeitam da mãe, tenha lá suas razões.

Lembre-se que o quartel da policia onde estava sediado o tenente pedófilo ficava a poucos metros do local do crime, e que quem chegou primeiro ao local, foram dois subordinados dele, e caminhando. Outro fato foram os serviçais contratados pelo Edifício London, que inclusive foram indiciados, mas logo declarados não responsáveis por qualquer participação no crime, e que suas roupas foram encontradas no AP da tia da menina.

Vocês vejam que havia uma variante muito grande, dando margem para que se encontrasse outro ou outros suspeitos, mas as investigações terminaram, apenas apresentando como suspeito o Pai e a madrasta. A partir daí, passou a promotoria a procurar provas, fatos, os mínimos possíveis para incriminar e provar que tinham em mãos os verdadeiros culpados.

A defesa ficou com as mãos atadas, pois não encontraram como também não a promotoria, provas concretas para afirmar que eles eram culpados ou inocentes! A opinião pública influenciada pela mídia marrom começou a pedir a cabeça do Pai e da madrasta, pois a justiça só tinha eles e apresentava-os como culpados.

Outro fato importante, que vale salientar, para provar as sugestões da imprensa marrom, vemos a capa da revista Veja datada de 23/04/2008, onde em letras grandes está a frase: FORAM ELES! Estas manchetes não foram lidas apenas pela população geral, descompromissada com o andamento do processo.

Quando os jurados foram escolhidos, já estavam praticamente com suas idéias formadas sobre o caso. Isto é, já estava em seus subconscientes que o pai e a madrasta da menina eram culpados. Não precisariam mais da acusação do promotor, para dar seu veredicto ao Juiz, que fez apenas o seu dever de decretar as penalidades cabíveis.

Aí, a população que estava ligada ao julgamento, aplaudiu, pois a justiça tinha feito o que eles desejavam. Não só esta população contada aos milhões, mas aquelas bem pouco menores em número, que por seu imenso trabalho, conseguiram desviar de si qualquer suspeição ou envolvimento com tão malfadado caso.

Não sei por que, não me conformo com o julgamento, nem com o seu resultado. Sou pai de seis filhos e a minha menor tem nove aninhos. Amo demais os meus filhos e jamais posso pensar que um pai amoroso como parecia ser o Alexandre Nardoni, pelas demonstrações de felicidade que transparecia nas imagens da menina quando ao lado do casal com os irmãos, possa ter cometido um ato tão bárbaro.

Mas não sou dono da verdade e sempre digo que quem faz algo de errado tem que pagar. Mas pagar quem praticou o erro. E não há nada que se possa indicar como prova preponderante, afirmativa, de que foram eles que cometeram o crime, mesmo porque ficaram muitos fios soltos no decorrer das investigações.

Eu escrevi este texto, porque a pouco, estava dormindo e sonhei que minha filha estava na janela, em pé querendo apanhar umas roupas que estavam dependuradas no varal, e no sonho eu dizia aflito: minha filha!... Saia daí! - E me dirigindo para a janela tirei a vista da minha filha um instante, e quando levantei novamente procurando-a na janela, não a vi mais.

No sonho foi uma dor muito grande, e no desespero, gritei por Deus, pela minha filha, pois tinha certeza que ela havia caído do terceiro andar onde moro. Esforcei-me a sair do sonho para acordar, pois a única alternativa que me vinha na mente para tudo aquilo não estar acontecendo comigo, era que eu estava sonhando.

Graças a Deus que foi apenas um sonho! Acordei e na minha mente veio o caso da Isabela Nardoni. Acho que foi assim que o Pai dela se sentiu quando a viu desfalecida no chão. Acho que de alguma forma ela está pedindo para não julgarem seu pai, por não ser o culpado, ou por que não há punição maior para ele, que a perda da filha querida.
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Lidiane
Não sei quem realmente matou,Só sei que a mãe BIOLOGICA realmente é muito fria .Perder um filho é perder o chão o sentido o rumo. Não estou aqui pra acusar ninguém só acho a mãe biológica um tanto estranha.
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Michel

Lidiane
Eu amo os meus filhos... Não sei quem realmente matou,Só sei que a mãe BIOLOGICA realmente é muito fria .Perder um filho é perder o chão o sentido o rumo. Não estou aqui pra acusar ninguém só acho a mãe biológica um tanto estranha.

VOCE AMA SEUS FILHOS….MAIS NEM TODOS AMAM

Comentários tirados de sites em 2009

Cintya- 06/10/2009 Sobre o livro
Existem pessoas que passam por cima dos sentimentos de outras pessoas, até mesmo como foi o acontecimento triste que aconteceu com a linda Isabella, pessoas que só pensam em dinheiro e fama, isto tem que parar, eu apoio totalmente a atitude de Ana de não permitir que aproveitadores de situações triste.
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Celio
O fato é que ele tem sim o direito de escrever, assim como ela tem o direito de entrar com a ação, tudo que for verdade virá a tona e a justiça será feita independentemente de tudo que for publicado pela imprensa ou afins. Qualquer tipo de censura poderá prejudicar a verdade, seja ela qual for.
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Otelo
Que a Ana Carolina esta sofrendo com a morte da filha, isso todos nos sabemos.
Agora, fazer uma matéria falando que ela pensa em ter outro filho.. aff, foi demais.
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Maria Ferreira
É repugnante o cerceamento da defesa, a censura, a falta de liberdade de expressão, o desejo de vingança que parece existir em relação ao casal. Por que a família paterna que sempre tratou bem a menina mataria a criança? Se liga Brasil!!! Por que este interesse em que tenham sido eles? Será que a mãe da criança autorizou todas as fotos que saíram em todos os jornais e revistas? Por que nunca se investigou a ameaça um ano e meio antes de extorsão sofrida pela família Nardoni? O que de fato está por trás disso tudo? Por que um cidadão do Rio Grande do Sul, que nem conhecia a família não pode expressar esta opinião... Deve haver muito mais coisa por trás de tudo isso... Acho que quem não deve não teme. Um povo ético não deve aceitar censura. Basta as pessoas oportunistas, que só querem aparecer, a outras ingênuas e apoiadoras do obscurantismo.,,
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Ana Carla
É lamentável a presente decisão judicial, pois não há nada constitucionalmente falando que impressa o Dr. Paulo Roberto de expressar sua versão sobre os fatos, uma vez que tal acontecimento tornou-se matéria pública nacional. Se pode haver comentários em razão da mãe, porque não do pai. A questão discutida no livro é justamente a possibilidade, que não é descartada de uma fatalidade em relação a morte prematura de Isabella. Sinceramente, não vejo nenhuma óbice, até porque os acusados ainda não foram julgados, portanto, segundo o Princípio da inocência, não podem ser considerados culpados enquanto não houver transitado e julgado a sentença. Parabenizo a iniciativa do Dr. e espero futuramente presentear meus amigos com o seu livro.
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Não sou mãe
o fato de nunca ter sido mãe não impede de derramar lágrimas como derramo cada vez que esse assunto vem a tona.Gente eu sofro muito,choro junto com o Brasil inteiro .GENTE PAREM COM ESSA HISTÓRIA DE DIZER SÓ QUEM É MÃE É QUEM SABE.eu tenho sentimentos e não é só ser mãe que se torna sensível.O que falta nesse povinho que julga é sentimento amor ao próximo ser ou não ser mãe não muda o amor pelos outros.
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Janaina
É difícil, passou um ano,mais a saudade é enorme paro nós que somos o Brasil, imagina para você mãe,mas não esqueça de entregar na mão do nosso pai do céu, pois a justiça daqui é fraca, falha,tudo que não presta, mas não esqueça que Deus tarda mais não falha fique com Deus!

Comentários tirados de sites em 2008

Comentários – abril 2008
Tukinha
bom eu não acredito na possibilidade do pai ter matado a menina Isabela, o que muito me preocupa e que a mãe da garota não demonstra nenhum tipo de sofrimento, nem uma dor, nenhuma lagrima pela a perda da filha, a gente ver em tantos outros casos mães desesperada pela perca de um filho, se bem que estamos aqui pra Julgar ninguém, quem somos nós! mais esperamos uma resposta o mais Rápido possível.
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Charlene:
Em nenhum lugar do planeta uma mãe que perde um filho nessas condições , reage da forma que a mãe de Isabela está reagindo , portanto acho que as investigações teriam que tomar outras linhas , não estou fazendo acusações apenas tentando lembrar que nem tudo que parece é … e o que a população está fazendo é julgar o pai e a madrasta sem antes ter a certeza de que são eles os culpados desta tragédia, já pensou se a justiça descobre que eles são vítimas tanto quanto Isabela …. E quem desculpa nao tira a culpa… Pense Nisso.
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Sonia
acho a mãe da Isabela uma mulher fria, não parece mãe…sou mãe e sofro com a dor que ela parece não sentir nas minhas conversas com Deus peço proteção para meus filhos e que Deus Ilumine o espírito da Isabela e se compadeça da dor dessas família, porque que cometeu essa barbare com certeza já se arrependeu e daria tudo para voltar atraz PAI, MÃE / MADRASTA OU QUALQUE OUTRO SER QUE NÃO PODE SER CHAMADO DE HUMANO QUE FEZ ISSO, PODE ESCONDER DOS HOMENS MAS DE DEUS NÃO E ELE NA SUA INFINITA SABEDORIA VAI SABER JULGAR ISABEL TINHA UMA PEQUENA MISSÃO NESTA TERRA E ENCINOU A SEUS FAMILIARES E A TODOS NÓS QUE AGORA NO JUNTAMOS NA SUA TRAGEDIA PARA PENASR NA VIDA E APRENDER A SER MELHOR. ISABELA COM CERTEZA VC É UM SER ILUMINADO QUE DEUS TE ABENCOI QUE QUE NÃO DEIXE QUE NOSSA TRISTEZA ATINJA O TEU PEQUENO E TÃO ILUMINADO ESPIRITO QUE DEUS SEJA LOUVADO POR TODOS OS HOMENS E MULHERES DESTA TERRA QUE POSSAM TIRAR DESSA TRAGEGIA SABEDORA PARA SERM MELHORES.
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Liliana Silva
Sinceramente, eu não consegui me convencer de que o pai e a madrasta mataram covardemente essa Criança Isabela,apesar das investigações apontarem como principais culpados. Me assombro com o comportamento FRIO DA MÃE DE ISABELA, posso até está errada na minha percepção, porém, é ASSUTADOR uma mãe perder um filho e reagir com tanta normalidade.Assistir uma entrevista da Mãe de Isabela no programa da Ana Maria Braga, e fiquei pasma d ver como pode um ser humano ser tão frio, não consegui entender este comportamento como Equilíbrio, porque quem sente dor geme, chora pede socorro, expressa de uma forma diferente. Deus perdoe os assassinos ou Assassino dessa Criança que descansa agora nos braços de DEUS. Taí meu sentimento de indignação.. não existem duvidas: foi o pai e a madrasta sim! mais o fato da mãe não chorar é estranho mesmo.
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MARCOS ETELVO
SALIENTO MAIS UMA VEZ… AS ARMAÇÕES DESSA CONDENAÇÃO, SERÃO QUEBRADAS EM AMBITOS FEDERAIS… PORQUE DAQUÍ ATE O JULGAMENTO DE 1ª E SEGUNDAS INSTANCIAS SERÃO REGIDAS PELO MESMO TUTOR, O ESTADO DE SÃO PAULO. PROMOTOR, DELEGADO E JUIZ, TODOS SÃO PAGOS PELO ESTADO, E DEVE UM ACATAR O OUTRO AFIM DE EVITAR INDENIZAÇÕES. PORÉM. POR OUTRO LADO, NÃO VEJO DE FORMA ALGUMA NEM MESMO POR CIUMES, QUE NÃO DEVE SER O PRIMEIRO OCORRIDO ENTRE O CASAL, MOTIVO PARA TANTA COVARDIA.

ACREDITO QUE A POLÍCIA MANIPULA O INQUÉRITO A SEU BEL PRAZER, TORNANDO DESSE INTRAGÁVEL CRIME UM “ESPETÁCULO PIROTÉCNICO DE AÇÃO POLICIAL”. ESSE É MEU MODO DE VER. ONTEM, O ESTADO DE SÃO PAULO TEVE NO MÍNIMO, MENOS 200 HOMENS DESCUIDANDO DA SEGURANÇA MUITAS VIATURAS PRA DAR MAIS “GLAMOUR” AO SHOW QUE MONTARAM PARA A PRISÃO DO MESMO EM HORÁRIO NOBRE.

A POLÍCIA, PODE E DEVE SER MAIS DISCRETA… NÃO PRECISAVA TANTO ESTARDALHAÇO.
COLOCORAM PESSOAS PESADAS PRA SUBIR EM PAREDES, PRA DISFARÇAR OS QUESTIONAMENTOS DA IMPRENSA SOBRE POBRESA DE LINHA DE INVESTIGAÇÃO.

FOCARAM ELAS NO CASAL, E MENTIVERAM-SE ASSIM… A JUSTIÇA TEM QUE SER JUSTA. PROMOTOR SUPLICA O APOIO POPULAR PORQUE SABE QUE VAI DEPENDER DO POVO” O JURI” QUEM VAI CONDENÁ-LOS OU NÃO.

CUIDADO, PRA NÃO FICAR-MOS COM AS CONSCIENCIAS PESADAS SE, CONDENAR-MOS APENAS POR BASE NO QUE A POLÍCIA QUER QUE ACREDITEMOS… ACHO QUE FALTOU MAIS INVESTIGAÇÃO.

A MÃE FOI CHAMADA E NUNCA MAIS FOI CHAMADA, NÃO FOI INVESTIGADA, O PORTEIRO FALOU UMA VEZ, E PRONTO, NÃO HOUVE CONTRA PROVA DE NADA. E O POVO TÁ SENDO LEVADO PELO QUE ELES MONTAM E APRESENTAM.

SOU BEM DE LONGE DO OCORRIDO, MAS SINTO QUE HÁ ALGO DE ERRADO NESSA INVESTIGAÇÃO. TÁ TUDO CORRENDO ACIMA DA MOROSIDADE DA JUSTIÇA, ETC… POR QUE SERÁ?
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MARCOS ETELVO Diz:
ESTE CRIME, NÃO TEM CARACTERÍSTICAS DE ACASO, INTEMPESTIVIDADE. ATO REALIZADO PELO CALOR DO INSANO. NÃO.

TEM CARACTERÍSTICAS DE UM CRIME COMETIDO POR PESSOA, OU PESSOAS QUE SABEM MUITO DE PROCEDIMENTOS DE INVESTIGAÇÃO… E JUSTIÇA. E PODE SIM SER FAMILIAR OU NÃO.

MAS… NUNCA FOI UM ATO PRATICADO POR CIUMES… AKELAS HORAS… TUDO PRÓXIMO SERIA CAPTADO POR VIZINHOS, ATÉ MESMO PASSOS DA CHEGADA.

A RECONSTITUIÇÃO FOI UMA FARSA… NÃO PROVOU NADA POR NÃO TER AS MESMAS CARACTERÍSTICAS AMBIENTAL E CLIMÁTICA DO MOMENTO DO CRIME.

EVITARAM A QUEDA DE UM BONECO, NÃO ANALIZARAM E PERICIARAM O LOCAL DA QUEDA, SÓ FOTOS DIGITAIS… QUE É UM ABSURDO. TUDO HJ É MONTADO EM COMPUTADOR;

A MÃE, ANDA TRANQUILA PELAS RUAS, RINDO, LIVRE DA FILHA: PORQUE ELA MESMA DISSE: “TIVE A ISABELLA MUITO CEDO, PERDI MUITO CEDO.. MAS A VIDA CONTINUA E EU VOU CONTINUAR A MINHA”, FIQUEI REVOLTADO, NÃO COM A FRASE, MAS SIM… PELA FRIEZA, PELA FALTA DE SENTIMENTO, ARGUMENTADA QUE A ISA NÃO QUERIA.

UMA CRIANÇA QUE NÃO GOSTA DE ALGUÉM NUNCA CHAMA ELA DE “TIA”. PROCUREM SABER SE É OUNÃO É. QUEM É PAI OU MÃE SABE DISSO. CIUMES, PODE ATÉ SER, MAS NÃO PELAS BRIGA DO CASAL POQUE ISSO NÃO É NOVIDADE… ESSE CRIME TEM MAIS DE PSICOPATISMO… TRAUMA… DOENÇA.
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Paulo
Esse atos, não foram executados todos no mesmo dia. Tem mais, a perícia foi relapsa, porque deveria selar o apartamento no mesmo dia e hora em que chegaram… Interrogá-los dentro do apartamento, na hora, pra sentir o comportamento. Imagine que tantas coisas, também não dariam tempo de realizadas nem mesmo por eles…

AGORA VOU DEIXAR VOCÊ PENSANDO: SE VC LER NOVAMENTE ESSA ENQUETE:

PRIMEIRO ERA VOZ DA ISABELLA… PAPAI..PAPAI..PAPAI… PARA PARA PARA!

HOJE JÁ NÃO É MAIS É DA CRIANÇA DE 3 ANOS… CERTO? PORQUE O DELEGADO ANTES DE QUALQUER CONCLUSÃO DA PERÍCIA JÁ FOI CULPANDO O CASAL. SÓ PORQUE ESTAVA NO APARTAMENTO DELES???

TUDO QUE A POLÍCIA DIVULGA, VOLTA E MEIA, APARECE OUTRA VERSÃO,MAS SE APEGAM EM OUTROS PONTOS PRA DAR SUSTENTAÇÃO NO INQUÉRITO. ENQUANTO NOSSA LEGISLAÇÃO OBRIGAR AS INSTITUIÇÕES A DAR RELATÓRIOS COM PRAZOS, SEREMOS VÍTIMAS SEMPRE DE INVERDADES… É A FUNÇÃO DELES ENCONTRAR UM “BODE ESPIATÓRIO”.

MUITAS BRIGAS JÁ TIVERAM, MAS, SERÁ MESMO QUE DESTA VEZ FOI ASSIM INTEMPESTIVO? NUNCA DARIA TEMPO PRA AGIR NO TEMPO QUE ELES DIVULGAM. A BEM DA VERDADE, SE QUER SABER, A POLÍCIA, NESSE CASO, ESTÁ COMPLETAMENTE BATIDA. PENSE COM CALMA, COM ISENÇÃO.

PROCURE SABER DAS METRAGENS, DO PERCURSO, DA VELOCIDADE EXERCIDA NO ATO DO CAMINHAR, DO TEMPO DO ELEVADOR, DA DISTANIA DO CARRO, DO TEMPO PRA SE ABRIR A PORTA, DO CORTE NA REDE, DOS ESCORREGÕES, DAS MANCHAS NA PAREDE, DA LIMPEZA DO APARTAMENTO, DA RECONSTITUIÇÃO QUE NÃO PROVOU AS MARCAS DA REDE NA CAMISA COM O BENECO NAS MÃOS, SÓ EM MONTAGENS DE LABORATÓRIOS(DIGITAIS).

ISSO NÃO É PROVA, NÃO É ASSIM QUE SE TRABALHA… VAMOS FICAR AGUARDANDO, DAQUI 06 ANOS SABEREMOS O QUE DE FATO OCORREU… E VAMOS TER SURPRESAS… QUE PRA MIM NÃO SERÁ NENHUMA NOVIDADE.

NÃO PODEMOS ACUSAR NINGUÉM SEM PROVAR, E COMPROVAR QUE AS PROVAS SÃO CONFIÁVEIS EM PELO MENOS 90%. A Polícia quer tapar o sol com a PENERA pra justificar seus vacilos investigatórios neste caso.

A MÃE NEM SE PREOCUPOU, O PORTEIRO TÃO POUCO, OS VIZINHOS NEM SE FALA.., GENTE DO OUTRO LADO DA RUA OUVIA DISCUSSÕES… TEM MUITA COISA INCONDIZENTE… E A MINHA POSIÇÃO É ESSA… NÃO ACREDITO. ACEITO PODER ESTAR COMPLETAMENTE EQUIVOCADO, MAS PRA ME CONVENCER… É DIFICIL.
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Juliana
A mãe de Isabela deve estar sofrendo sim, e muito, acho que é ignorância dizer que só por que não está chorando por um momento diante das câmeras, que não passe o restante do dia digerindo o acontecido com muita dor no coração. Talvez seja como uma estratégia para superar a própria dor, a gente tenta fazer assim pra enganar o coração e os sentimentos, pra tentar se poupar de tanto sofrimento, mas chega uma hora que acumula e a gente desaba em soluços. Só por que não estão filmando não significa que não esteja sofrendo…
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MARCOS ETELVO
PROMETI NÃO MAIS RELATAR SOBRE ESSE CASO… MAS… VOU RECONSIDERAR, PORQUE AQUELES QUE ACREDITAM NA CULPA DO CASAL, DEVEM PARAR DE CRIAR ÓDIO DAS COISAS QUE LHES LEVAM AO CORAÇÃO SEM AO MENOS ENTENDER DO QUE SE TRATA A QUESTÃO.

ACHEI UMA FARSA A ENTREVISTA DADA POR ANA CAROLINA OLIVEIRA A PATRICIA POETA, VEZ QUE LEVOU UM OBJETO PARA COMOÇÃO NACIONAL, AO QUAL TODOS SABEM QUE UM BICHINHO DE PELÚCIA COMOVE MUITA GENTE, ENTÃO ELA SE ATRACOU. ACHEI QUE ELA FOI MUITO BEM INSTRUIDA PARA A REPORATAGEM DEPOIS DE TAAAANNNTO TEMPO.

OBSERVEI UMAS COISAS QUE ME CHAMARAM A ATENÇÃO:
1- CONTRA-DISSE QUANDO FALOU Q “NUNCA” FALAVA COM O ALEXANDRE E CONFIRMOU QUE O MESMO LHE HAVIA DITO DO CIUME DA MADRASTA;

2- MENTIU QUANDO AFIRMOU QUE NUNCA PERGUNTAVA A CRIANÇA COMO ERA O RELACIONAMENTO DELA COM O PAI E A FAMÍLIA DELE NOS FINS DE SEMANA; NÃO TEM MÃE OU PAI, QUE NÃO INDAQUE ISSO AO LONGO DOS ANOS DE SEPARADOS;

3- UMA PERGUTA QUE ELA FEZ A CRIANÇA, JUSTAMENTE UM DIA ANTES, QUE ELA REVELOU A REPÓRTER, “VOCÊ ESTÁ FELIZ?”. No meu entender existiu aí uma conotação de consulta premeditada? Além da própria contradição do suposto enumerado “2″ acima. Por quê? essa pergunta. Ela tem muitos significados; e pode responder muita coisa.

O que acontece com eles são muitas ARMAÇÕES. POLÍCIA, PROMOTORIA, E JUSTIÇA… É MAIS PURA PROVA DE QUE A JUSTIÇA NO BRASIL PRIMEIRO PUNE E DEPOIS VAI PROCURAR VER SE TEM RAZÃO NO QUE FEZ.

HOJE, 20/05/2008, UMA LUZ SE ACENDE, POIS A PERÍCIA SERÁ REAVALIADA POR PESSOAS DE COMPETENCIA; ENTRETANTO… VALE APENA LEMBRAR: A MENINA JÁ ESTÁ ENTERRADA, E SEU CORPO EM DECOMPOSIÇÃO.. DELA SÓ RESTARAM AS FOTOS… E O QUE A PERÍCIA DIZ QUE ENCONTROU..

MAS… ACREDITO QUE AINDA ASSIM, RECAIRÃO SURPRESAS. AQUELE PROMOTOR, O CEMBRANELI, TÁ TAMBÉM, “CEMRAZÃO” NO SENTIDO FONÉTICO DA PALAVRA, E DEVERIA TER PEDIDO CONTRA PROVAS DA PERÍCIA NÃO DENUNCIA-LOS COM PROVAS VAZIAS, SEM CONSISTENCIA TÉCNICA CABAL DE VERACIDADE, MAS ENFIM, É UMA EQUIPE; DELEGADO, PROTOR E JUIZ QUE TRABALHA PRO ESTADO.

AGORA, POR OUTRO LADO, ACREDITO QUE ELES ESTAJAM MAIS SEGUROS LÁ, DO QUE FORA, POIS A POPULAÇÃO” ALIENADA” QUE FAZER JUSTIÇA, SEM NEM MESMO ENTENDER DE NADA, COM AS PRÓPRIAS MÃOS.

O MINISTRO DO SUPREMO QUE JULGOU A DENUNCIA E O HABEAS-CORPUS, PONDEROU NA QUESTÃO DA OPINÃO POPULAR E QUIS DAR UMA DE PILATOS, MANTENDO A INJUSTIÇA. SE A JUSTIÇA FOSSE REALMENTE JUSTA, ESCLAREÇERIA A POPULAÇÃO, COM PALAVRAS SIMPLES, TUDO QUE FOI APURADO. E RESPONDESSE SE É JUSTO MANTER UMA PESSOA PRESA SEM FUNDAMENTOS COMPROVADOS E EVASIVOS. APENAS POR IMPOSIÇÃO DE LEI.

UMA VEZ QUE AS PROVAS NÃO SÃO NENHUMA CONTUDENTES, PROVADAS E APROVADAS, NÃO EXISTE MOTIVO PRA SE MANTER PRESO APENAS PORQUE SE CULPOU. É UM ABSURDO!!! ALÉM DE ILEGAL.

MAS LEI NO BRASIL, É MERA SUPECIALIDADE. SÓ SE APLICA QUANDO ALGUÉM QUE A JUSTIÇA A JUSTIÇA BRASILEIRA AINDA CAPENGA EM BUSCA DA PERFEIÇÃO. POLÍTICOS ARTICULAM, E A MÁQUINA DO PODER MANOBRA PRA ILUDIR OS INCONCEBÍVEIS DE SABEDORIA.

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Michel:
E o Oficial da Polícia que atendeu o caso e depois veio a ser preso por prática de pedofilia e acabou “se suicidando” na cadeia. Foi descartado que houvesse qualquer ligação com o assassinato de isa. Não tô aqui pra julgar ninguém. Só acho que devemos pensar antes de julgar os outros. não sei quem são os culpados. ninguém sabe então não devemos

JULGAR
Pois nem tudo que parece realmente é…Então vamos ter calma antes de sair acusando QUEM FOI/???
Tudo indica q seja o Nardoni mais vamos ter calma. Ainda não estou 100
% convencido.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Desprezado pela defesa no julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá


Desprezado pela defesa no julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, o médico-legista George Sanguinetti promete relembrar a polêmica sobre o caso da morte da menina Isabella Nardoni nas próximas semanas. O perito vai publicar o livro "A Morte de Isabella Nardoni – Erros e Contradições Periciais", no qual faz questionamentos ao trabalho realizado pela Polícia de São Paulo durante as investigações do crime.

Contratado para realizar uma perícia paralela e questionar a tese oficial do crime, ele defende a versão de que a garota não foi esganada, mas que sofreu violência sexual antes de ser jogada do 6º andar do edifício London na noite do dia 29 de março de 2008. "Se querem saber quem é o assassino de Isabella, procurem o pedófilo", afirmou Sanguinetti ao ser entrevistado pela reportagem do UOL Notícias em sua casa, na capital alagoana.

Sanguinetti não sabe apontar quem seria o pedófilo assassino. Mas, ele tem uma explicação para o desprezo no julgamento do casal Nardoni, ocorrido em março deste ano, à tese levantada por ele: do ponto de vista criminal, ela seria uma "faca de dois gumes". "Tanto poderia ajudar, como complicar, pois se não houve uma terceira pessoa, quem seria então o pedófilo? O pai? A madrasta?", questionou.

No livro, com mais de 80 páginas, o legista aponta uma suposta série de erros cometidos pela perícia, embora não garanta a inocência do casal condenado pela Justiça. "Em nenhum momento digo que o pai e a madrasta são inocentes, nem garanto que existiu uma terceira pessoa na cena do crime. O que asseguro é que faltou investigação e as provas são falhas e incapazes de condenar Anna e Alexandre", disse.

Segundo ele, o laudo feito pela polícia paulista aponta para quatro lesões na área genital de Isabella, que "provariam" o abuso sexual instantes antes da queda. "São sinais claros da síndrome da criança abusada sexualmente. Se as lesões descritas fossem consequência do impacto do corpo sobre galhos e folhagens da palmeira no momento da queda, haveria na calcinha e na calça perfurações, roturas indicativas. A calcinha e a calça estavam íntegras", alegou.

O médico-legista ainda aponta para o "erro crucial" das investigações. "O erro mais grave, entre tantos erros, foi não realizar de imediato o exame das unhas do casal. A existência ou não de material orgânico de Isabella definiria a culpa ou inocência deles", garantiu.

Para Sanguinetti, caso as unhas do casal tivessem sido analisadas, seria possível definir se o abuso sexual foi praticado pelo casal condenado. "Esta resposta do IML - que não realizou o exame das unhas porque fotografou e que as unhas estavam aparadas - é uma afronta à Criminalística e à Medicina Legal. Não se faz exame das unhas com observação de olho ou com fotografias. Como é que olhando as mãos de uma pessoa e fotografando, vou afirmar se antes a mesma teve oportunidade de arranhar alguém?", questiona no livro.



Legista afirma que assassino poderia estar escondido
por trás do vidro da varanda do apartamento, que
tinha uma película.


No livro, o médico-legista George Sanguinetti afirma que o
"pedófilo assassino" teria três pontos de fuga do prédio em
um minuto.


Desprezado pela defesa no julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá - Parte I

Esganadura é "equívoco"
Sobre a esganadura, supostamente praticada pela madrasta, Sanguinetti diz que ela é um "equívoco" e de "total impossibilidade". Para ele, a morte foi causada exclusivamente pelo politraumatismo da queda.

"Na região cervical (pescoço), quer na parte da frente, quer na parte de trás, não consta assinalada nenhuma lesão. Se tivesse ocorrido esganadura haveria escoriações e equimoses, ou seja, marcas de unhas, arranhões e mudanças na coloração. No laudo necroscópico, no exame externo do cadáver no IML também não foi descrita nenhuma lesão do pescoço", cita no livro.

Sanguinetti ainda critica os peritos paulistas que teriam tirado apenas a foto de Isabella com uma placa na frente do pescoço. "Se não estivesse com a placa, seria visível a integridade quanto ao aspecto externo do pescoço e afastaria a possibilidade de esganadura", afirmou, citando no livro um suposto trecho do depoimento dos peritos oficiais que constariam no processo. "Em nenhum momento fizemos tal afirmação [de que a esganadura foi feita pela madrasta] e não sabemos de qual fonte foi extraída", teriam dito à Justiça.







Ferimentos encontrados no corpo de Isabella Nardoni pelo IML
após o crime não apontariam para esganadura, e trariam quatro
lesões próximas à área genital.

Desprezado pela defesa no julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá - Parte final

Embora não garanta a existência de uma terceira pessoa no cenário do crime, Sanguinetti afirma que era possível alguém ter entrado no apartamento sem ter sido percebido, e que o tempo de evacuação do apartamento seria de apenas um minuto.

"Havia um prédio em construção ao lado do edifício, e tinha por onde qualquer pessoa entrar sem ser percebida.

O porteiro também alegou que na noite do crime chegaram carros que ele não conseguiu identificar, pois ainda não havia cadastro, e que a cerca elétrica e os sensores ainda não haviam sido ativados. Além disso, o tenente que comandou as investigações me disse que vistoriou apenas os apartamentos que conseguiu, ou seja, visitou aqueles que tinham pessoas e que abriram as portas. E se o pedófilo estivesse em um desses que não foi visitado?", argumentou.

Sanguinetti ainda assegura que não tem interesse em ganhar dinheiro com o livro, mas, sim, levantar a discussão sobre o assunto. "Esse livro vai custar entre R$ 8 e R$ 10, que é o preço mínimo. Tenho duas aposentadorias e sou consultor; tenho uma vida estável. Quero que as pessoas vejam que existem erros em um caso de tanta repercussão e principalmente que esse debate chegue às faculdades", disse.

Procurados pelo UOL Notícias, o advogado de defesa do casal Nardoni, Roberto Podval, e o promotor do caso, Francisco Cembranelli, informaram que não iriam comentar a tese levantada por Sanguinetti.

Legista já contestou morte de PC Farias
Aos 65 anos, o pernambucano George Sanguinetti é professor de medicina legal aposentado pela Universidade Federal de Alagoas e coronel reformado da Polícia Militar do Estado.

O legista ficou conhecido nacionalmente ao contestar, em 1998, o laudo do legista paulista Badan Palhares sobre a morte de Paulo César Farias, que apontava para crime passional, seguido de suicídio.

"Ali foi um duplo homicídio, e conseguimos à época anular o laudo feito pelo legista Badan Palhares. Hoje, o laudo que vale é nosso", contou.

PC Farias e sua mulher, Suzana Marcolino, foram encontrados mortos com um tiro cada um na casa de praia dele em

Maceió, em 23 de junho de 1996.

http://noticias.uol.com.br/

Ezequiel Ivan Santos de Lima

O Brasil assistiu ao julgamento do casal, recentemente condenado a mais de 26 anos de pena, cada um, pela morte de uma criança – filha de um e enteada da outra. Dois anos de coleta de provas e preparação para o tribunal do júri, testemunhas arroladas, seleção dos jurados, processo penal, juiz, promotor, advogados, transparência: como falar-se então em linchamento?

A manifestação não pretende defender este ou aquele, nem advogar inocência ou atenuantes. Olha exclusivamente para a qualidade da justiça que temos e fizemos, e tem a pretensão de operar em busca de seu aperfeiçoamento. De um modo geral, um dos fatores decisivos no plenário do júri consiste na habilidade comunicacional (oratória) do acusador e do defensor, que deve transmitir muita confiança e segurança aos jurados, com base nas provas apresentadas.

O mais convincente (portanto, o que mais tranquiliza o espírito dos jurados) costuma vencer o debate. Fundamental para o acusador é não só provar o alegado como também não deixar nenhuma dúvida pairar sobre a cabeça dos jurados. Não podemos esquecer que a dúvida favorece o réu (in dubio pro reo).

O resultado de um julgamento decorrerá sempre de uma mistura de razão e desejo. Tanto a razão como o desejo poderão ser legítimos ou não. É um exemplo de razão legítima aquela que opera as evidências obtidas a partir dos meios de prova, e forma assim conclusões; é exemplo de desejo legítimo o de, por meio da pena, inibir o crime na sociedade, dissuadir o agente de voltar a incorrer em sua inclinação, e estabelecer um rito penal através do qual possa o agente, após seu cumprimento, ser recebido de volta à sociedade. É também legítimo o desejo de não condenar um inocente.

Algumas razões e desejos são contudo ilegítimos nos tribunais, inclusive do júri: por exemplo, o desejo de não ser alvo de assédio e condenação social se um réu for inocentado. Ou o mesmo receio, se cabível, se o Réu for condenado. Desnecessário dizer que esse desejo opera sobre nossa razão, enviesa nosso olhar, impede nosso acesso racional pleno e crítico à evidência, ao mesmo tempo em que cresce na cabeça do julgador, togado ou não, a vontade de cumprir a vontade da turba ameaçadora, ou daquele que o ameaça, para não sofrer as conseqüências.

E não adianta dizer que ninguém saberá, do júri, quem votou desta ou daquela maneira: como o voto é secreto, se o réu for inocentado, todos responderão pela aparente inconveniência do resultado - como se todos e cada um tivessem absolvido o(s) réu(s).

Assim, a turba às portas do tribunal no julgamento do casal Nardoni, no momento do veredicto, não recomenda a crença na serenidade do júri, e deveria bastar, por si só, para a conscienciosa anulação do tribunal do Júri. O cerceamento à plena defesa também se dá pela impossibilidade do julgador olhar com eqüidistância e sentimento desinteressado a prova, venha de qual lado vier, o que resta neste contexto impossível.

A excessiva promoção do pré-julgamento e demonização do casal, pela "deusa" grande-mídia, que tão bem labora sobre as paixões morais do público para assim captar-lhe o interesse, a audiência, e público para seus anunciantes, é evidenciada, sem sombra de dúvida, pela repercussão social do caso. O testemunho geral dos experientes operadores do direito é de que nunca se viu tamanha comoção diante de um julgamento.

Ora, não faltaram oportunidades para que uma condenação trouxesse uma relevância muito maior para a sociedade, por exemplo, no escândalo do mensalão. O prejulgamento geral induzido pela grande mídia é base tradicional para a desistência de julgar um ato em tribunais de outros países. De onde veio tanta certeza aos que acorreram às portas do tribunal, sem ter o menor conhecimento da prova dos autos? Será que essa mesma fonte de convicção, verdadeira lavagem cerebral, poupou aos jurados? É claro que não!

Imaginemos ainda que o tribunal que condenou o casal Nardoni tivesse transcorrido com todos os seus elementos – o promotor, os jurados, o juiz, as testemunhas, a prova técnica - mas sem um advogado. Qual seria a legitimidade da convicção que brota no corpo de jurados de um tal julgamento? É claro, seria nula. Só uma opinião seria deixada aos julgadores, só um olhar sobre a prova, só uma conclusão possível. Ainda mais com um corpo de acusadores particularmente qualificado.

Que liberdade teria o Júri de formar uma opinião justificada na dialética, que vai progressivamente despindo as evidências dos véus da subjetividade? Nenhuma! Comeriam totalmente das mãos do acusador. Mas o que tem isso a ver com o julgamento do casal Nardoni?

Ora, o julgamento do casal Nardoni ocorreu claramente com base em indícios, tecnicamente colhidos, tecnicamente apreciados, e que resultaram numa conclusão técnica, a qual não tem o tribunal qualificação técnica para questionar. Serão, entretanto, os métodos e as observações técnicas, sua apreciação e as conclusões inferidas passíveis de interpelação dialética? É a mera formação técnica capaz de despir um observador de sua subjetividade? É evidente que não!

A terminologia e os procedimentos técnicos instrumentalizam, recobrem, mascaram a subjetividade, mas não lhe dão, necessariamente, um fim. Aristóteles já nos ensinara: só as verdades de razão poderão ser verdades verdadeiras; jamais o serão as verdades que são mero fruto da observação, pois o olhar engana a quem olha. A dialética, o múltiplo e arguto questionamento, entretanto, permite desvelar ao máximo possível a verdade, escondida nas observações.

Mas os peritos, o corpo técnico que acudiu aos trabalhos do júri, lá estavam para defender uma única tese, uma única "verdade" inferida de suas observações (e de suas omissões). Que foi feito da primeira obrigação dos tribunais que é a de promover a dialética entre as partes? Não é nisso que consiste o direito à plena defesa? E quando a parte não se supre da plena defesa, não cabe ao poder público assegurar-lhe?

Não se dirá que terá cabido a um mero advogado, desprovido da menor qualificação na matéria técnica dos peritos da acusação, o papel de questionar-lhes o método, seu emprego, os dados colhidos, as inferências produzidas e as conclusões a que chegaram! O advogado de defesa dos réus pode e deve dominar o método jurídico, processual, a matéria jurídica, mas jamais a matéria técnica pericial.

Conclusão:
Se o casal Nardoni não contou com um Assistente Técnico qualificado para questionar a prova técnica, quando a prova que se apresentava contra eles era quase que exclusivamente de natureza técnica, pode-se dizer que os réus não tiveram a menor chance de defesa! Tão ruim ou pior do que se não tivessem um advogado! E o julgamento deve ser considerado tão ou mais ilegítimo quanto seria se não houvesse um advogado!

O povo queria um circo, uma crucificação, sangue – já haviam eleito seus demônios, seduzidos pela capciosa e simplória fábula moral, contada pela grande mídia e pela polícia, imediatamente cooptada para o grande circo da mídia: em suma, reeditando a surrada luta dos bons contra os maus. O povo dizia que queria "justiça", mas esta justiça equivalia apenas a uma condenação agravada. E sequer conheciam a prova...

Na época dos fatos trágicos a que se refere o processo, foi noticiado na imprensa que um certo policial, justamente aquele que primeiro atendeu à vítima, estando, portanto, desde logo, na cena do crime, seria posteriormente incriminado por pedofilia, levando-o ao suicídio na iminência da produção de prova contra ele! ("PM, pedófilo, do caso Izabella Nardoni se suicida!!!" exposto este em no site do youtube.)

Por que este fato foi esquecido na recuperação da memória que envolve o crime? O que foi feito desta história? O que fazia na área, tão perto dos fatos, um soldado pedófilo? A corporação imediatamente descartou qualquer relação entre o policial e o caso Nardoni. Mas a prova, neste sentido, não foi levada ao tribunal. Seria ele a terceira pessoa?

Por outro lado, por que insistiu-se tanto, na mídia como no tribunal, em usar o termo "trancar a porta", quando na verdade apenas se dizia "fechar a porta" – em referência à versão dos Nardoni de que teriam encontrado a porta de casa fechada quando retornaram ao apartamento. Este "equívoco" muda a contagem do tempo, e torna, capciosamente, a versão dos Nardoni absurda.

Se entendemos que a porta estava apenas fechada, o violador não precisaria ter a chave: bastaria bater a porta e, assim, acordar a vítima; por outro lado, é absurdo imaginar que o violador teria trancado a porta ao sair, mas não o é que a tivesse apenas fechado, ou batido, como supostamente alega ter ouvido uma testemunha da defesa.

Perguntado pela imprensa, em intervalo dos atos do tribunal, afirma o promotor, a certa altura: "não existe terceira pessoa, ou ele ou ela mataram a menina, ou os dois"! Ora, é gritante a falta de prova da autoria – não têm idéia se foi o pai, a madrasta ou ambas, pois inexiste indício forte o suficiente para qualquer dos dois.

Não há aqui lugar para ufanismos ou salamaleques: se a hipótese de esganadura foi imediatamente levantada e a prisão em flagrante dos suspeitos ocorrida, porquê não foi obtida amostra do material orgânico sob as unhas dos suspeitos? É isso uma falha básica na produção da prova?

Quem deve pagar pela falha na produção da prova – a vítima, que passa a ter o bizarro encargo de fazer prova de inocência, ou a força policial, a promotoria, e a perícia a estes subordinada, devido à descaracterização da evidência para sua tese?
Chegamos ao último dia do tribunal sem a elementar certeza da autoria, cuja prova foi indireta, frágil, faltante em elementos fundamentais e básicos.

Mas isso não impediu que os réus passassem dois anos presos, pré-condenados. E sem qualquer prova definitiva, direta, da autoria! E aí voltamos ao desejo dos jurados e do juízo: o que significaria inocentar os réus por falta de provas depois de 2 anos de pré-condenação? Depois de todo o investimento ufanista de que a "polícia técnica de São Paulo é uma das melhores do mundo!" – mas não sabe colher material de prova das unhas dos réus.

Que desconforto e que comoção seriam impostos aos jurados só de pensarem reprovando o próprio departamento de perícias do Estado de São Paulo, que jogou sozinho no campo adversário, que não compareceu ao jogo? Correriam, além disso, riscos em eventuais relações futuras com a força policial?

E o que foi feito do perturbador depoimento crítico à prova técnica, esta que foi produzida pela honrosa perícia do Estado de São Paulo, a cujos quadros pertence, inclusive, o Sr. Badan Palhares, que atestou certa feita um "homicídio seguido de suicídio" no caso Paulo César Farias, tese esta contestada então, como agora, pelo perito George Sanguinetti?

Mesmo que a defesa, por motivo imperscrutável, tivesse aberto mão de seu depoimento – cujo teor ainda se encontra na internet, fustigando as teses da acusação - pergunta-se porque não foi do interesse da própria promotoria trazer Sanguinetti a testemunhar para o Júri, se entendemos que no Brasil, é papel do Ministério Público, antes de tudo, é o de promover a justiça, e não necessariamente o de condenar alguém.

Tampouco podia o Ministério Público avaliar por sua própria conta, por absoluta falta de qualificação técnica, a propriedade da prova técnica produzida pela instituição que no Brasil é subordinada à polícia. Alegar que Sanguinetti não tem diploma de Médico Legista, ou não pertence a determinados quadros associativos, depois de conhecermos todos seu trabalho, sua capacidade e sua coragem, é absolutamente irrelevante, soa mesmo desqualificação da pessoa na incapacidade de desqualificar-lhes os argumentos e as observações.

Esquecem que hoje, peritos e assistentes técnicos, assim como os advogados e os promotores, são parceiros indispensáveis na produção da justiça, a partir da dialética qualificada. Apenas para fins de construir um raciocínio, tomada a idéia de que a autoria fosse efetivamente dos réus – ou do pai, ou da madrasta, ou de ambos – há de se convir que, para um suposto crime não-premeditado, com prova de autoria sumariamente indireta, com falhas graves na produção da prova técnica da autoria, e tendo o autor ou autores, provavelmente sido levados a isto por doença mental ou, no mínimo, no contexto de violentas paixões (normalmente considerados de baixíssima periculosidade social), não se poderá entender a noção de tão grave temibilidade social atribuída aos réus, a ponto de se os terem pré-condenado por 2 anos, e de, depois do julgamento, novamente, se os condenarem, ao reverso da regra e da tradição processual penal brasileira, a aguardarem presos o recurso a que teriam direito de aguardar em liberdade – por pior que possamos considerar tal norma processual.

Não há justificativa racional para tantas exceções, tantas falhas, tantas omissões, tanto rigor. No caso Nardoni, o judiciário foi feito gado, cabestreado pela grande mídia, orquestradora irresponsável e interessada no clamor popular, que deve ser, por si, base para a anulação do Tribunal do Júri; até a defesa parece ter jogado seu papel, privando os Réus do direito a um assistente técnico, consagrado no novo código de processo penal, inconscientemente, talvez, operando em favor do desejo geral de produzir e punir algum culpado, e assim afastando o estigma da impotência que brota de nossa incompetência em formar prova técnica decente.

É claro, nada disso significa que na opinião do autor o casal fosse inocente. Mas a opinião do autor é irrelevante: relevante é a ampla oportunidade de defesa efetiva, o correto cotejamento da prova, e a obediência à norma processual e à tradição garantista brasileira.

O inculpado, pela prova ou sua falta, enquanto pai, é inclusive, no mínimo, também vítima. Mesmo que fosse, também, autor. Mas se fosse decidida a repetição do tribunal do júri, ficaria ainda assim a pergunta: haverá de fato algum lugar no Brasil em que um brasileiro possa ainda julgar isentamente a prova dos fatos imputados ao casal Nardoni, livre das pressões da mídia, anteriores ao julgamento, e das pressões populares, que lhe serão posteriores? Acredito que não. Talvez, em outro tribunal, em outro estado da federação.

http://www.encartnoticias.com/noticias.php?pg=noticia&id=4890