O corregedor Nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, fez nesta quinta-feira (8/4), durante encerramento do 1º Seminário do Ano da Justiça Criminal, um apelo para que as Corregedorias Gerais de todos os tribunais brasileiros se comprometam com o projeto de modernização do funcionamento da Justiça criminal do país.
"É muito importante que as Corregedorias participem porque, embora sejam dos presidentes dos tribunais o poder de alocar recursos humanos e financeiros, são os corregedores que têm o primeiro contato com os magistrados em geral", afirmou o ministro.
Dipp informou aos presidentes de Tribunais de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiça Militar presentes ao seminário que deverá enviar uma carta a todas as Corregedorias Gerais fazendo o apelo para que participem da implantação das medidas previstas no Plano de Gestão das Varas Criminais e Execução Penal.
"Destaco que este plano tem sido montado com a ajuda de todos os juízes, principalmente de 1º grau, que são aqueles que estão na ponta, que atuam no front da área criminal", afirmou.
Ao encerrar o evento, realizado no plenário do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o ministro Gilson Dipp ressaltou que a definição deste ano como o ano da justiça criminal é um passo fundamental para reverter a situação caótica do sistema criminal.
Ele ressaltou que os magistrados não podem ficar fora desse processo e devem assumir a responsabilidade que lhes cabe. "Não podemos ser coniventes com a pena indigna, aquela pena que fere a dignidade humana. E não é bom que o Judiciário transfira sua parcela de culpa e de responsabilidade", completou Dipp.
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