O governador Alberto Goldman nomeou na noite de quarta-feira, 28, a nova chefe da Defensoria Pública do Estado de São Paulo. A escolhida, Daniela Sollberger Cembranelli, teve 72% dos votos dos defensores públicos paulistas e estava em primeiro lugar na lista tríplice enviada ao governador. Ela assume o cargo de defensora pública-geral no próximo dia 15 de maio, para um mandato de dois anos. Dos 432 defensores públicos, 410 votaram nas eleições, segundo a Defensoria. Daniela recebeu 296 votos, seguida pelos defensores Denise Nakano, com 86 votos, e Sérgio Locatelli, com 71 votos.
Houve ainda 12 votos em branco e 29 nulos.
Daniela será a segunda mulher a ocupar o cargo e substituirá Cristina Guelfi Gonçalves, que estava à frente da instituição desde a criação da Defensoria, em 2006. O mandato de defensor público-geral prevê a possibilidade de uma reeleição
Segundo a lei orgânica da Defensoria, cabe ao governador do Estado escolher o chefe da instituição, entre os três mais votados pelos defensores públicos.
Daniela é casada com o promotor de Justiça Francisco Cembranelli e tem dois filhos pequenos.