Perito Legista aposentado da Polícia Civil do RJ
Considerando-se que, segundo o Laudo Cadavérico, as duas fraturas encontradas no corpo de Isabella Nardoni - punho direito e face lateral direita da pélvis - foram, segundo os peritos legistas, produzidas por queda no apartamento, podemos calcular a energia cinética liberada de uma altura aproximada de 1,5 m.
Assim, pela Equação de Torricelli, a velocidade de chegada ao solo seria de 5,5 m /seg. Para o peso de 25 Kg ela possuía massa de 2,04. Aplicando-se a fórmula de Einstein (Ec = m.v²/2), teríamos uma energia cinética de 30 Kgf. Ora, 30 Kgf é suficiente para causar as fraturas relatadas, bem como provocar contusão da cabeça, com ou sem sangramento interno, além de possível ruptura visceral.
Este valor é bastante diminuto diante dos 400 Kgf, caso ela tivesse caído de 20 m de altura. Portanto, tal versão - da defenestração - é inverossímil. Pode ser que a verdade nunca seja revelada; mas sob a ótica da Ciência Forense e da Física, ela jamais foi precipitada de 20 m de altura.
Considerando-se que, segundo o Laudo Cadavérico, as duas fraturas encontradas no corpo de Isabella Nardoni - punho direito e face lateral direita da pélvis - foram, segundo os peritos legistas, produzidas por queda no apartamento, podemos calcular a energia cinética liberada de uma altura aproximada de 1,5 m.
Assim, pela Equação de Torricelli, a velocidade de chegada ao solo seria de 5,5 m /seg. Para o peso de 25 Kg ela possuía massa de 2,04. Aplicando-se a fórmula de Einstein (Ec = m.v²/2), teríamos uma energia cinética de 30 Kgf. Ora, 30 Kgf é suficiente para causar as fraturas relatadas, bem como provocar contusão da cabeça, com ou sem sangramento interno, além de possível ruptura visceral.
Este valor é bastante diminuto diante dos 400 Kgf, caso ela tivesse caído de 20 m de altura. Portanto, tal versão - da defenestração - é inverossímil. Pode ser que a verdade nunca seja revelada; mas sob a ótica da Ciência Forense e da Física, ela jamais foi precipitada de 20 m de altura.