quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A Polícia Civil Paulista


Errata
A polícia civil paulista mostrou-se mais uma vez afoita e incompetente. Realizou a Reprodução Simulada às 10 h, quando o crime se deu em torno de 23:49 h de um sábado. Depois de tantos atropelos, falhas, omissões e erronias, agora eles darão “trono, coroa e cetro” à incompetência, dessa maneira.

Se os advogados do casal Nardoni tiverem uma excelente assistência técnica, as provas indiciárias ruirão como um castelo de areia. E mais, a autoridade policial isolou, custodiou e preservou o local de crime (áreas imediata, mediata e relacionada) até a chegada dos peritos. Finda a perícia criminal, o local foi liberado.

Quatro dias depois os peritos retornaram ao apartamento e passaram a colher novos vestígios em todas as vezes que ali retornaram. Assim, todos os vestígios recolhidos após a liberação daquele local não têm qualquer valor probante; ou seja, são imprestáveis à instrução penal e, no sumário de culpa, também facilmente ruirão.

E mais, dever-se-ia indiciar a autoridade policial que permitiu a liberação daquele Local de Crime. Agora pretendem convencer-nos, a todos, que em 6 minutos o casal Nardoni agrediu Isabella no carro, subiu ao apartamento, asfixiou-a por esganadura, limpou o sangue do veículo da família, limpou parte do sangue no carpete, cortou a tela de proteção, de fenestrou a menina, matando-a por lesões decorrentes da precipitação (queda livre), limparam as impressões digitais da tesoura e a faca usadas, e ainda lá deixou e uma fralda para que alguém fosse ao apartamento, a posteriori, para lavá-la e deixá-la ali de molho ou para secagem (?!).