sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O Que Eu Aprendi Com Os Richthofens E Os Nardonis

Não há olvidar que, a publicação parcial dos depoimentos e as entrevistas no Fantástico, fez parar o país para assisti-los. Em seguida, as análises prestadas por profissionais da psiquiatria com conclusões sobre os suspeitos, a reprodução do crime, a fase da instrução, a manifestação parcial do Ministério Público emitindo o seu juízo de valor a apreciação da tese de defesa pelo delegado investigador, concluindo-se a partir daí, que tudo não passava de uma encenação, uma criação da defesa dos suspeitos.

Mais que depressa, enterrando e lançando a primeira pá de terra, a apresentadora do programa jornalístico, deu o seu veredicto final, afirmando que as contradições nos depoimentos não isentam os suspeitos pela imputação, e finalmente decreta a sentença.

“Eles São Os Culpados”.

Nos dois casos, ainda no início das investigações, acompanhando o farol direcionado pela mídia, a investigação descartou com veemência a suspeita do envolvimento de uma terceira pessoa, da mesma forma, não assumiu que seus agentes, alteraram de forma substancial o local do crime.

Pro bem da verdade, o que vi foi à imprensa investigando a, vida pessoal, profissional e financeira de toda família, lançando nas “telinhas” pareceres informativo sobre a renda familiar, viagens e outras coisas, sem nenhum critério ético.

Fazendo movimentação em massa, criando juízo de valor em toda a sociedade contra os indiciados, e chamando-os de culpados antes mesmo do devido processo legal. Por outro lado, vi também os advogados de defesa de forma ética, defenderem seus clientes, alegando a falta de elemento imprescindível para a manutenção da custódia.