quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A Simulação


Boa parte do castelo de areia construído pela polícia civil paulista começou a desmoronar. Conforme bem noticiou o Jornal Nacional o vestígio de sangue encontrado no veículo não permitiu seqüenciar o DNA, bem como a mancha amarela que “existia” na camisa de ALEXANDRE NARDONI não era vômito.

Os peritos legistas, ao que parece, sequer determinaram se a criança, ao impactar-se no solo, caiu de pé, ou de lado, ou de cabeça. E, no que tange às lesões corporais divulgadas pela imprensa são incompatíveis com uma precipitação de
20 metros de altura, em que a vítima chegou ao solo com velocidade de 72 Km /h (equação de TORRICELLE), com energia cinética de 400Kgf (A. EINSTEIN: Ec = m.v²/2
).

As Reproduções Simuladas, que erradamente tem sido denominada de Reconstituição, mostrou-se extremamente falha, posto que iniciaram-na às dez horas, quando deveriam reproduzir os fatos à noite e com condições climáticas assemelhadas ao dia do crime.

Aliás, deveriam tê-la realizados logo depois da perícia de local (no dia seguinte) – não é necessário ter-se os laudos em mãos para realizá-la (Art.
CPP). Também não reproduziu a queda, o que comprovaria que uma palmeirinha de 60 cm, a grama de 10cm e a terra fofa jamais amorteceriam uma queda de 20m de altura, com uma energia cinética liberada de 400 Kgf.