quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O fim do silêncio de Isabella

Que Pose É Essa?
Depois o judiciário acha ruim quando alguns dizem que muitos que trabalham servindo a população quer virar estrela de qualquer jeito, mesmo usando um caso tão sério com de Isabella, onde estão cheios de contradições, que entre essas foram ditas pela Delegada Renata, assim como Peritos e o MP dizem eles que o caso está resolvido, mas pelo que parece,na verdade está começando... Mas mesmo assim eles querem se aparecer.Como já não bastasse ter o Dr. Cembranelli
A DELEGADA Renata Pontes comandou a investigação do caso Isabella,
que comoveu o país.Ela diz não ter dúvidas sobre quem matou a menina

29/08/2008 - Renata Pontes era a delegada de plantão quando a menina foi morta. Depois de meses sem falar sobre o caso, ela revela a ÉPOCA às evidências que pesam sobre os acusados, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Quem conversa com Renata Pontes fora do expediente esquece que ela é uma delegada de polícia.

A menos que a conversa seja sobre o caso que a tornou conhecida em todo o país – a morte da menina Isabella. A delegada que comandou as investigações e pôs os acusados na cadeia, à espera de julgamento, tem uma fala tranqüila, uma certa docilidade.

Reza todos os dias na capela da delegacia. Seu hobby é a pintura. Renata é uma pessoa serena como as paisagens que pinta. Mas, quando é preciso, pega em armas. Na Academia de Polícia, onde se formou há onze anos, foram além do curso obrigatório de tiro: aprendeu a manejar a pistola calibre 45 que usa no trabalho – e metralhadoras.

Em serviço, a delegada não usa a clássica combinação de calça e tailleur. Prefere roupas mais confortáveis, sempre discretas – na terça-feira passada, vestia bata e calça legging, calçando sandálias de salto Anabela.

Deixa à mão um sapato baixo, para suas saídas. Nos atendimentos do plantão, nas delegacias em que trabalhou, entrou em favela, pulou muro, andou em trilho de trem e picada no meio do mato.

Enquanto trabalha, ela se concentra, procura manter um olhar técnico sobre o que investiga. No caso Isabella, Renata não resistiu. Chegava em casa angustiada, pensando “na mãe que não pode mais beijar sua filha”.

Na
Delegacia, no Carandiru, zona norte de São Paulo, Renata é delegada assistente. Em sua sala há uma boa mesa com poltrona de encosto alto, ar-condicionado e frigobar.