quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Relatório do Conselho da Condição Feminina.VII

O Advogado Dr. Silvio Bonone aparece na casa questionando os policiais sobre a existência do mandado de prisão. O Advogado questiona, insiste. Os policiais ameaçam-no com uma metralhadora. Pequena aglomeração inicia-se na frente da residência.

O advogado telefona para a casa da juíza e um homem informa que esta os atenderá no fórum. Todos resolvem ir ao fórum verificar as acusações e a legalidade da prisão. Celina e as duas filhas seguem no automóvel do Advogado, escoltadas por duas viaturas policiais.

No fórum, apenas alguns funcionários (o expediente ainda não havia iniciado). Todos ficam aguardando a juíza na sala de audiências
(fls. 530 e v., 538 e v., 946 e v., 947).
Um policial aparece na porta e chama por Celina e Beatriz, todos se levantam e as acompanham.

Outro policial se põe à frente do Advogado, o Advogado protesta, o policial tenta explicar as razões de tal procedimento, o Advogado insiste, porém não consegue passar pelo policial
(fls. 53 e v., 538v, 946 e v. e 947 e v.).

Celina e Beatriz são conduzidas à um automóvel que sai do local às pressas, “guinchando pneus”. Ao ouvir o barulho o policial afirma: “Meu serviço está terminado, pode procurar suas clientes – elas foram levadas para prestar depoimento na Delegacia da Polícia Federal em Paranaguá”.
(fls. 530 e v., 538v, 946v, 947 e v.).